À
cada alma
um rosto
À primeira
por suposto
o rosto triste
do desgosto
À segunda
alegria
o riso fácil
o riso leve
à luz do dia
Bela alma
doce,
calma...
À terceira
o rosto
cínico,
o rosto
frio...
À quarta
inexpressivo,
vazio!!!
À quinta
o mais
mesquinho.
pelos lábios
contraídos
pela inveja
destrutiva
Furtivas
artimanhas
mal urdidas,
pelas teias
da aranha
venenosa...
Alma negra,
escabrosa!!!
Rio de Janeiro, 01/05/2003
MELO, Graziela. Crônicas, contos e poemas, pág. 125. Abaré Editorial/Fundação Astrojildo Pereira, Brasília, 2008
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