"Sua presença era notável, mas restrita e afetada pela pouca amplitude de sua alma. Esclarecido, fino, flexível e tenaz, voltava-se somente para o útil e era dominado por um desprezo tão profundo pela verdade, bem como por uma incredulidade tão grande na virtude, que suas luzes estavam obscurecidas, e ele não via a beleza sempre presente na verdade e na honestidade, mas também já não compreendia que elas frequentemente são úteis; conhecia profundamente os homens, mas apenas por seus vícios."
Alexis de Tocqueville, sobre Luiz Filipe. Lembranças de 1848, pág. 44. Companhia de Letras, São Paulo, 2011.
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