"Eu tinha passado os mais belos anos de minha juventude em uma sociedade que parecia fazer-se próspera e grande ao fazer-se livre; havia concebido a idéia de uma liberdade moderada, regular, contida por crenças, costumes e leis; os encantos dessa liberdade tinham me comovido, e ela converteu-se na paixão de toda minha vida; sentia que jamais me consolaria com sua perda. Agora, via bem claramente que era preciso a ela renunciar. "
Alexis de Tocqueville. “Lembranças de 1848”, pág. 107. Companhia das Letras, São Paulo, 2011.
Um comentário:
Ao que parece nosso tricolor revolucionário encantou-se com a eloquencia do aristocrata da contra revolução na França, Alexis de Tocqueville. Sugiro-lhe a leitura de duas obras muito pouco comentadas por aqui, de Arno Mayer, "A Força da Tradição - a persistência do Antigo Regime (1848-1914", editado pela Companhia das Letras; e "A Dinâmica da Contra-Revolução na Europa - De 1870-1956. Ed. graal. Assim teremos condições de melhor avaliar a contribuição do nosso querido Tocqueville. Fraternalmente, Cláudio Vitorino de Aguiar
Postar um comentário