O primeiro tempo em Córdoba foi de doer.
Na Seleção Brasileira só mesmo Neymar chamou a atenção em duas ou três jogadas.
Ronaldinho foi uma enorme decepção e Leandro Damião mandou na trave a única chance de gol da Seleção, em jogada de Neymar.
Dos três volantes, Renato Abreu desapareceu e a nada criativa dupla corintiana Ralf e Paulinho protegeu tão pouco a defesa que por muito pouco, três vezes, a Argentina não fez seu gol, sempre em jogadas concluídas por Boselli, na cara de Jefferson, que não precisou fazer nenhuma defesa, é verdade, já que as três bolas apenas passaram rente às traves.
Mas a dupla Dedé e Revér não se entendeu, Danilo foi uma avenida pela esquerda e Kléber, mais uma vez, não rendeu na Seleção o que rende em clube, mal até nos cruzamentos.
O ponto alto do primeiro tempo foi o clima amistoso do amistoso e a sorte brasileira foi que Boselli se machucou e saiu aos 24, para entrada de Gigliotti.
Como seria no segundo tempo?
A Argentina seguiu melhor, acuando o time nacional, muito mais na força que no jeito, mas, acuando.
O meio campo brasileiro era inteiramente dominado e o gol só não saía porque faltava habilidade aos atacantes argentinos.
E a sorte continuava a sorrir para o Brasil porque a Argentina perdeu mais um atacante, machucado, Martinez, que saiu para a entrada de Mouche, aos 13.
Aos 15, Mano Menezes pôs Oscar no lugar de Renato Abreu, que se você não viu, nem eu.
Dedé, de tão nervoso, errava passes primários e os brasileiros só faziam correr atrás dos argentinos, com 50 mil torcedores dando olé.
Ronaldinho seguia uma decepção e Neymar ser associava a ele, com o que a bola não chegava nem perto de Leandro Damião, para alívio da dupla, imagine!, Sebá&Desábato.
Aos 31, enfim, com o Brasil um pouquinho melhor mesmo sem chutar ao gol, eis que Leandro Damião, provavelmente irritado porque a bola não chegava nele, foi buscá-la pela direita, aplicou uma carretilha sensacional num adversário e enfiou de cobertura na trave esquerda, um pecado porque seria um gol extraordinário.
Aos 35, Ronaldinho também enfim, bateu bem uma falta e o goleiro Orion teve que espalmar a escanteio.
Oscar, mesmo sem brilhar, ao menos agitou o time brasileiro, que mudou de postura.
Casemiro entrou aos 41 no lugar de Paulinho e Fernandez saiu para entrar Chaves.
Mas com um botafoguense, dois santistas, um vascaíno, um atleticano, três colorados, dois corintianos, dois flamenguistas e um são-paulino, o time mais vinculado ao torcedor brasileiro não conseguiu sair do 0 a 0, bom resultado para um mau futebol.
E Mano Menezes segue sem vencer um cachorro grande.
Quem sabe em Belém, daqui a duas semanas, no jogo de volta.
Notas?
Não foi jogo para tanto.
O Superclássico foi mesmo uma Superpelada, que só não leva também um redondo zero porque Leandro Damião pagou o ingresso de quem foi ao estádio Mario Kempes.
Que, mesmo assim, vaiou ao fim do jogo.
FONTE: CBN
Nenhum comentário:
Postar um comentário