Serra espera que vice, ex-secretário de Educação, quebre as resistências de professores da rede pública ao PSDB
Indicado de Kassab é adepto do ciclismo e faz duo com Soninha Francine nas críticas ao PT pelo Twitter
BRASÍLIA - Mais um rostinho bonito na campanha. Aos mais próximos, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, tem dado ênfase a três atributos de Alexandre Schneider (PSD), escolhido no último sábado para ser vice em sua chapa: jovem, com trânsito no meio alternativo e "bonitão".
Além do decisivo peso do prefeito Gilberto Kassab -especialmente após a decisão do Supremo Tribunal Federal que garantiu dois minutos da propaganda eleitoral da TV ao PSD-, Serra cita a receptividade do público feminino como ponto a favor de Schneider.
Ex-secretário municipal de Educação, casado e pai de três filhos, Alexandre Schneider terá como uma de suas missões quebrar a resistência de professores da rede pública ao PSDB.
Outra tarefa de campanha do vice será fustigar o candidato do PT, Fernando Haddad, ex-ministro da Educação, sua área. Já hoje, Schneider chama o petista para o debate nas redes sociais.
"Seria muito bacana se o pessoal do PT assumisse a gestão da Marta nessas eleições. Mas, por algum motivo, não querem", provoca ele.
"Haddad e o PT precisam assumir que governam SP, defender suas gestões, compará-las com a atual", insiste.
Sem resposta de Haddad.
Nas críticas constantes ao PT pelo Twitter, Schneider faz duo com a candidata do PPS, Sonia Francine.
Em comum com Soninha, ele também é adepto do ciclismo. Entre amigos tucanos, Soninha defendeu a opção por Schneider, frequentador do boêmio bairro Vila Madalena.
Formado em administração de empresas e com doutorado em gestão pública, Schneider estreou no PSDB em 1994, na elaboração do programa de governo de Mário Covas, eleito naquele ano para o governo de São Paulo.
Depois disso, Schneider passou pelas secretarias de Transportes e Segurança Pública. Em 2005, foi indicado pelo ex-ministro Clóvis Carvalho para o cargo de adjunto de Aloysio Nunes Ferreira na secretaria de Governo.
No ano seguinte, já com Kassab prefeito, virou secretário municipal de Educação. Quando deixou o cargo, neste ano, esperava ser escolhido por Kassab candidato a prefeito pelo PDS.
Aos 42 anos, 104 quilos distribuídos em 1,90 m, Schneider também é um esforço de rejuvenescimento da chapa de Serra (70) numa disputa marcada por rostos novos, como os de Haddad, 49, e Gabriel Chalita (PMDB), 42.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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