BRASÍLIA - Miguel, Leonel, Ulysses, Teotônio, André, Dante, Fernando, Luiz... Com imagens em preto e branco do movimento "Diretas Já" e a narração pelo primeiro nome de personagens políticos que lutaram pela reconstrução democrática no Brasil, o PSB abrirá seu programa de dez minutos amanhã na TV com essa sequência histórica. Encerrará com o governador de Pernambuco e provável candidato a presidente, Eduardo Campos, mostrando sua visão crítica do que precisa ser feito para continuar as conquistas dos últimos presidentes desde a redemocratização.A presidente Dilma Rousseff só será mencionada como a primeira mulher a ser eleita, após um operário. Mas será o alvo de todas as duras críticas indiretas que Campos fará sobre a má gestão que resulta na volta da inflação, caos logístico, energético e de infraestrutura. A mais dura crítica será sobre a falta de diálogo do governo com setores da sociedade para enfrentar os desafios.
Como nas inserções já veiculadas, dirá, sem citar o nome da presidente, que ninguém pode decidir sozinho. A referência histórica e a menção aos ex-presidentes e ao avô Miguel Arraes é por causa da data do programa, 25 de abril, aniversário de votação das Diretas Já em 1984.
Dilma ironiza
A presidente Dilma Rousseff desconversou, ontem, ao ser perguntada sobre o programa eleitoral do PSB que irá ao ar amanhã e exibirá o governador pernambucano, Eduardo Campos, como pré-candidato a presidente da República. "Quem, meu querido?", disse ela.
Em seguida, respondeu que "cada partido tem direito de fazer o seu programa". "Eu não estou curiosa nem com o meu", completou, referindo-se ao programa do PT. A presidente gravou na semana passada participação na publicidade partidária petista, que deve ser exibida no dia 9 e cujas inserções começarão a ser veiculadas na TV e no rádio no dia 27 deste mês.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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