Na agricultura, financiamento de R$ 136 bilhões para a nova safra, 18% a mais do que para a anterior, e uma linha de crédito bastante razoável, de R$ 25 bilhões, para um dos gargalos do setor: o armazenamento.
Na indústria, que vem puxando o PIB para baixo, houve crescimento de 1,8% em relação a março e de 8,4% em relação ao mesmo mês no ano passado, com subida de 1,6% neste ano e tendência de recuperação, mesmo que ainda discreta.
Dilma também tem tido problemas sérios com índios de diferentes etnias e de diferentes Estados, mas andou acertando os ponteiros com a cúpula do Congresso, que, na prática, é a mesma do PMDB: o vice Michel Temer e os presidentes da Câmara, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros. Apesar de os dois lados insistirem que o encontro foi "institucional", digamos que fecharam algo como: "Vocês seguram seus radicais que eu seguro os meus". Se vão conseguir, é outra história.
Por último, o Banco Central sinalizou na ata de ontem a disposição de endurecer com os juros para priorizar o combate à inflação (o que não chega, ou não chegava, a ser uma política simpática ao governo) e está apanhando do dólar, que insiste em movimentos sorrateiros e rápidos. Sobe, cai, preocupa.
Dilma, portanto, vive "cada dia sua agonia" --como, de resto, ocorre com todo governante, por toda a parte. A peculiaridade é que, aqui, ainda paira a sensação de que falta rumo, falta direção, falta planejamento estratégico. Daí os altos e baixos. E, principalmente, as incertezas.
Fonte: Folha de S. Paulo
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