- O Globo
Romper o cerco
O candidato Eduardo Campos (PSB) quer romper a briga entre o bem e o mal, patrocinada por PT e PSDB. E faz campanha propositiva. Campos já se comprometeu a construir quatro milhões de moradias, investir 10% da receita bruta da União na Saúde e instituir a escola em tempo integral. Sua estratégia é oferecer mais para os eleitores. Para o socialista, o país não corre o risco da terra arrasada nem da volta ao passado.
O ceticismo e as metas dos aliados
Os partidos aliados dos principais candidatos ao Planalto reclamam da exclusão na tomada das decisões. A despeito de ações de fachada e acenos, nenhum dos integrantes das coligações da presidente Dilma e de Aécio Neves acredita nas promessas de participação. E adotaram como foco de atuação o fortalecimento partidário. Essa postura é emblemática no PMDB, que quer se manter como o maior do Senado e ampliar sua bancada na Câmara. Acredita que assim garante sua integração em qualquer governo que vier a ser eleito. E o DEM, que, depois de emagrecer com a criação do PSD, quer ter musculatura para sobreviver no governo ou na oposição.
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"Escândalos, como o da Petrobras, não afetam a campanha. O que pode afetar é o bolso. E estamos vivendo o pleno emprego e assistindo a inflação cair"
Ciro Nogueira, senador (PI) e presidente do PP, da coligação da presidente Dilma
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Núcleo duro da oposição se divide
Uma ala da oposição (democrata/tucana) está irada com o ministro José Jorge, do TCU, por ter excluído a presidente Dilma da lista de culpados no Caso Pasadena. A outra ala, a vencedora, trabalhou ativamente para esse desfecho.
Reconhecimento
O sambista Martinho da Vila será o primeiro a ser condecorado, pelo Senado, com o prêmio Abdias Nascimento. A comenda foi criada recentemente para homenagear aqueles que protegem e promovem a cultura afro-brasileira. Ontem, o senador Paulo Paim (PT-RS) informou Martinho do prêmio e que a entrega da comenda será em novembro.
Subindo o morro
O socialista Eduardo Campos faz nova investida no Rio amanhã. Ao lado do candidato ao Senado, Romário, fará uma caminhada no Complexo do Alemão. A UPP dessa área é um cartão-postal do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
Para ficar bem na foto
A presidente Dilma acompanha a ação do seu governo na Rio 2016. A Casa Civil, a Fazenda e o Planejamento mandam assessores para as reuniões do Conselho Gestor da Autoridade Pública Olímpica. Se ela vencer as eleições de outubro, vai colocar os ministros para trabalhar.
Pescando o voto
A presidente Dilma quer colar nos evangélicos, e o candidato ao governo do Rio, senador Marcelo Crivella, quer descolar. Bispo da Universal, quer mostrar que, no Senado ou no governo, serviu aos eleitores independente de fé ou classe social.
A explicação
A OAB do Rio diz que não é contra a prisão de ativistas violentos. E "cobra mecanismos eficazes de prevenção". Mas, nas recentes prisões, diz que a ação policial foi intimidatória, por ter ocorrido "antes de uma manifestação". E critica a violação das prerrogativas dos advogados.
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O PSDB ficou sem palanque em Alagoas. O candidato do governador Teotonio Vilela desistiu. O estado tem 1,3% dos eleitores nacionais.
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