- Jornal do Commercio (PE)
• Impacto de Marina leva pânico ao PT e ao PSDB
Dilma (PT) e Aécio Neves (PSDB) receberam em dias diferentes, esta semana, notícias igualmente inquietantes sobre pesquisas internas mostrando que apenas um deles estará no segundo turno, porque a outra vaga já estaria assegurada a Marina Silva (PSB), a substituta de Eduardo Campos na disputa presidencial. O impacto maior é percebido na campanha tucana, mas Marina deixou o comando do PT atônito.
• Tomando pulso
Campanhas realizam pesquisas diárias que chamam de tracking, não registradas no TSE, por telefone, entrevistando ao menos 500 eleitores.
• Fogo de palha
Os tucanos ficaram tão nervosos que o candidato Aécio Neves teve de reunir aliados para pedir calma, apostando que Marina é fogo de palha.
• Onda Marina
No PT, coube a Lula e ao marqueteiro João Santana assegurar a Dilma e aos aliados que essa “onda Marina” não irá se sustentar.
• Ibope na terça
O estado de ânimo nas campanhas do PT e do PSDB somente vai se estabilizar após a divulgação de nova pesquisa Ibope, terça (26).
• ‘Lava Jato’ pode fazer o País refundar a República
Muitos políticos graúdos tomam desde ontem doses industriais de tranquilizantes, após a decisão do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de fazer acordo de delação premiada, e contar tudo. Ao lado do mega-doleiro Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa seria um dos chefes do “banco central” de caixa dois, pagamento de propinas e financiamento eleitoral. Se a dupla abrir a boca, a República cai inteira.
• Rede de lavanderias
A PF cumpriu mandados de busca e apreensão em onze empresas usadas por Paulo Roberto Costa para “lavar” dinheiro da corrupção.
• Lavando bilhões
O esquema de corrupção tocado pela dupla Youssef-Costa “lavou” mais de R$ 10 bilhões, segundo estimativas da Polícia Federal.
• Reais importados
O doleiro Youssef abastecia o esquema de corrupção comprando no Paraguai cédulas de reais gastos por brasileiros naquele país.
• Esqueceu rápido
Marina Silva esqueceu rápido o compromisso de preservar o legado de Eduardo Campos. Quase não há referências a ele no site oficial dela. Substituíram até as cores do PSB. Nem mesmo atribuem a Campos sua frase “Não vamos desistir do Brasil”, destacada no site.
• Só uma hóspede
Carlos Siqueira, ex-coordenador da campanha de Eduardo Campos, usou mal a expressão “hospedeira” para definir o papel de Marina Silva no PSB. Hospedeira é quem hospeda. Marina é “hóspede”.
• Vaga de Joaquim
Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) haviam concordado, numa conversa, que em caso de vitória de um deles, pediriam a Dilma para não indicar o substituto de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Após a eleição, restarão dois meses para o fim do governo.
• Assim é, se lhe parece
Números do próprio governo mostraram que o Brasil teve o pior mês de julho dos últimos 15 anos, em termos de geração de empregos, mas a presidenta Dilma atribui a má notícia ao “uso eleitoral” do fato.
• Caso de polícia
Porraloucas ligados ao sindicato dos funcionários invadiram ontem a sala de trabalho do presidente da estatal de águas Caesb, em Brasília, e o mantiveram em cárcere privado por 40min., até a PM resgatá-lo.
• Transparência opaca
Apenas na penúltima semana de agosto o Portal da Transparência, que estava parado desde maio, atualizou os dados de 2014. Agora estão discriminados os gastos para os meses de janeiro a julho.
• Disputa paraense
Uma das eleições mais disputadas ocorre no Estado do Pará, onde o governador tucano Simão Jatene tenta manter a família Barbalho bem distante dos cofres públicos. Seu rival é Helder Barbalho (PMDB).
• Veto ilegal
A propaganda da ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) não tem aparecido na TV. Seria uma represália de Ciro Gomes, que comanda a campanha de Camilo Santana. Luizianne não pede votos para Camilo.
• Debandada
Após o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitar “delação premiada”, políticos graúdos embarcando para o exterior em plena campanha eleitoral pode ser fuga mesmo.
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