• Presidenciável diz que adversários "pinçaram" momentos para dizer que ela foi contra o tributo
Leonardo Fuhrmann – Brasil Econômico
A presidenciável Marina Silva (PSB) divulgou uma nota ontem em que acusa o PT de mentir e distorcer a posição dela a respeito da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e o Fundo de Combate à Pobreza. A campanha da presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, fez uma inserção de TV em que mostra quatro votos contrários da senadora, em 1995 e 1999, à criação do tributo. Em debate, a candidata afirmou que havia contrariado o seu partido na época, o PT, para votar favoravelmente à criação da contribuição. Marina alega que "foi um debate longo" e "uma votação complexa no Congresso Nacional, com idas e vindas de posicionamentos partidários". E, segundo ela, o PT "pinçou momentos", com uma "seleção maldosa e fora de contexto" para dizer que ela foi contrária à criação da contribuição.
Destacou que, em 1996, os senadores petistas foram favoráveis à proposta e os deputados do partido haviam sido contrários. A ex-senadora disse que foi favorável à proposta na comissão e só votou contra no plenário porque foram desprezadas emendas que garantiam que os recursos do fundo fossem aplicados só na saúde e no combate à pobreza. Ela chamou a estratégia petista de "manobra de desesperados" que perderam "as medidas". Ontem, ela e seu vice, Beto Albuquerque, fizeram campanha em Pernambuco. Também participaram o candidato ao governo Paulo Câmara (PSB), o governador João Lyra Neto (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB)
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