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A presidente Dilma Roussef, mais uma vez, mostrou sua proverbial arrogância ao não admitir seus erros e insistiu na estratégia de que o nosso país não está convivendo com uma grave crise. Para piorar, pediu aos trabalhadores que paguem pelos erros dos governos do PT. Insistiu em apresentar um Brasil edulcorado que necessita apenas de pequenos ajustes e sacrifícios.
No seu pronunciamento a Nação não mencionou o desastre que se abateu sobre a Petrobras, fruto da gestão temerária e corrupta do governo Lula e do seu próprio, lançando um patético pedido de “paciência” ao povo brasileiro, vítima do embuste de sua campanha de reeleição verdadeiro estelionato eleitoral.
Mas de nada adiantou seu pedido de paciência alegando que tudo vai melhorar como resultado do seu ajuste. Tal ajuste Dilma/Levy é equivocado, será brutal nas suas consequências contraindo a produção e aumentando o empobrecimento de todos, e nada mais justo que a reação imediata da cidadania no ensurdecedor panelaço em diversos estados brasileiros, num verdadeiro ensaio de 15 de março próximo!
Um governo isolado politicamente e vítima por suas próprias contradições assiste inerte a um crescente processo de desgaste, de um lado, e de uma ampla e democrática mobilização popular, por outro, que nos faz lembrar momentos importantes de nossa história recente.
Como o “Movimento das Diretas Já”, que uniu as mais diversas correntes políticas e sociais no desejo comum de derrotar a ditadura e que posteriormente com a não aprovação da Emenda Dante deu sustentação fundamental a eleição de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, instrumento criado para reproduzir o próprio regime militar.
Também nos recorda do vigor e alegria de nossa juventude no “Movimento dos Caras Pintadas” que, por sua amplitude, galvanizou todas as forças políticas do país independente dos partidos e das ideologias, contra um governo igualmente corrupto e incompetente, culminando, dentro dos marcos constitucionais, com o impeachment do presidente Collor.
Mais uma vez, vê-se a Nação confrontada por um governo e um partido que por meio da mentira sistemática de sua propaganda vendeu a ilusão de um país que não existe. Flagrado num processo sistemático de aparelhamento e partidarização do Estado e de criminosos esquemas de manutenção do poder como já detectado no julgamento do “mensalão”, e agora com dimensão redobrada no esquema do “Petrolão” que quebrou a mais importante empresa do país, a Petrobras, a cidadania tem se manifestado de maneira inequívoca, como nas jornadas de junho de 2013.
O PPS participante da oposição, desde 2004, quando lançou o documento “Sem Mudança, não Há Esperança”, reconhece que a amplitude do descontentamento atinge os mais diversos espectros sociais e políticos, configurando um enorme movimento de repulsa ao governo Dilma, que atingirá um ponto importante em 15 de março, com manifestações que varrerão todo o país.
Comprometido com a Democracia, somos defensores de que qualquer saída para a crise política que ora vive o Brasil tem necessariamente que se dar nos marcos da Constituição Federal e para sua concretização se impõe a participação democrática da cidadania .
Todos às ruas das nosssa cidades no próximo 15 de março!
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Roberto Freire é presidente nacional do PPS
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