• Diante da pressão, Aécio dá um "sonoro sim" à pauta das ruas
- O Globo
BRASÍLIA - Ao receberem os líderes da aliança que engloba 20 movimentos que levaram cerca de 3 milhões de pessoas às ruas esse ano, o presidente do PSDB, Aécio Neves, e dirigentes do DEM, PPS, PSB, PV e SD foram colocados numa saia-justa pela cobrança de apoio imediato à pauta que pede, entre outros pontos, o impeachment da presidente Dilma Rousseff e o afastamento do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Aécio e outros parlamentares tentaram argumentar que a oposição já defende a maioria dos pleitos, e que, no caso do impeachment, é preciso buscar um embasamento jurídico. Mas os representantes dos movimentos não se deram por satisfeitos e exigiram "um sim ou não" dos oposicionistas, o que levou Aécio a concordar com a pauta das ruas.
- Queremos que digam agora de forma clara: é sim ou não à nossa pauta? - cobrou o representante do movimento Instituto Democracia, Paulo Angelim,
- Essa já é uma pauta que defendemos há muito tempo, o fato novo é que a sociedade está dando eco - respondeu Aécio.
- Mas é sim ou não! - insistiu Angelim.
Rogério Chequer, do "Vem pra Rua", também pressionou os parlamentares:
- Chegamos ao nosso limite de organização, levamos 3 milhões de pessoas às ruas e o impensável aconteceu. O que queremos agora é a demonstração de que o impossível pode ser feito também no Congresso.
Diante do tom dos manifestantes, Aécio acabou sendo mais assertivo:
- Quero deixar claro que viemos aqui para dizer um sonoro sim para a pauta das ruas. Vocês tem o instrumento que nos faltava, que é o apoio popular. Nesse momento começamos a fazer história
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