Os cacos
de vida
que me restam
Misturados
a pedaços
ainda inteiros
Dos meus ossos
que pululam
sem guarida
Pelos becos
obscuros
deste mundo,
pelas rampas
inclinadas
desta vida
São vestígios
de um corpo
destruído,
fragmentos
de uma nuvem
deluída
pelos temporais
que circundam
o universo,
nos meus tempos
de transtornos
rotineiros
oriundos
de desgostos
verdadeiros!
Nenhum comentário:
Postar um comentário