Presidenciável do PSL afirmou que Geraldo Alckmin juntou ao seu lado 'a nata de tudo que não presta no Brasil'
Eduardo Rodrigues | O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, rebateu neste sábado, 21, as declarações de Jair Bolsonaro (PSL) de que o apoio do chamado Centrão à sua candidatura juntaria “a nata de tudo que não presta no Brasil”, ao seu lado. O tucano também atacou o concorrente na disputa eleitoral.
“Ele (Bolsonaro) passou esse tempo todo querendo o apoio dos partidos. Não conseguiu e aí sai falando mal. É uma grande incoerência”, respondeu Alckmin em entrevista na tarde deste sábado, 21, na sede da Rádio Ji Paraná FM, em Rondônia.
Alckmin também acusou Bolsonaro de envolvimento com políticos que estão presos. “Na realidade, nesses sete mandatos de deputado federal, o que ele fez foi votar com o PT e sempre andar em más companhias. Aliás, é só olhar no Rio de Janeiro quem são as companhias dele: estão todos presos. E o grande mentor dele era o Paulo Maluf”, acrescentou.
O ex-governador de São Paulo disse ainda que só terá “alianças realizadas” na próxima semana e lembrou que a convenção do PSDB está marcada para o dia 4 de agosto. “Estamos trabalhando para um esforço conciliatório. O Brasil está cansado de briga, de divisão. Precisamos pacificar o País para o Brasil sair do marasmo”, afirmou.
Para Alckmin, o apoio do Centrão não é apenas para ganhar a eleição em outubro, mas para ter governabilidade a partir de janeiro. “A população não quer governo para dar show, para ficar se mostrando, para ficar fazendo espetáculo. Ela quer governo para resolver os problemas, para o Brasil voltar a crescer”, completou.
No sábado, outros presidenciáveis também criticaram o acordo de Geraldo Alckmin com o Centrão.
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