O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, garantiu a ampliação de delegacias femininas para atendimento de vítimas de violência doméstica. Alckmin participou na tarde de hoje (13) de sabatina na redação de ISTOÉ. O assunto tem sido bastante debatido nos últimos dias. Os números assustam. De acordo com dados divulgados na última semana pela ONG Fórum Brasileiro de Segurança Público, o número de feminicídio subiu de 812, em 2016, para 1.133 casos, em 2017.
“Todo o empenho para reduzir. O que nós fizemos em São Paulo? Delegacias especializadas, com equipes formadas por delegadas, investigadoras, escrivãs. Pretendemos, então, ampliar as delegacias femininas, com ação rápida – no sentido de atendimento à mulher -, investigação. A impunidade estimula as atividades delituosas, então pegar quem cometeu o crime e punir.”, defendeu o tucano.
Durante a sabatina, Alckmin afirmou que uma marca de seu governo será “a fortíssima participação das mulheres” e citou a escolha de sua vice, a senadora Ana Amélia (PP-RS), como prova disso. O presidente do PSDB ressaltou que as mulheres não podem ser vistas apenas como voto, elas têm de “se empoderar”. Geraldo Alckmin ainda destacou que irá fazer justiça quanto à diferença salarial entre homens e mulheres existente hoje no país.
“Justiça com as mulheres na questão do emprego. A mulher tem o desemprego mais alto e ela ganha de 15 a 62% menos que o homem (dados do IBGE). É inacreditável! Nós precisamos ser justos com as mulheres através da educação, informação e fiscalização.”
Questionado sobre a redução da maioridade penal, o ex-governador de São Paulo defende punição mais rigorosa para crimes hediondos.
“O que eu proponho é mais prático e mais rápido. Hoje pelo ECA, o adolescente mata um, dois , três, quatro, cinco e no máximo três anos sai com a ficha limpa. Isso não educa. O que não tem limite, deseduca. Se for crime hediondo, fica 8 anos. E com 18 anos não é mais criança e nem adolescente, vai para penitenciária e fica em área isolada.”, defendeu Alckmin.
O presidenciável também salientou que as reformas são fundamentais para a crescimento da economia.
“O País só sairá desta situação com investimento, e o setor privado precisa confiar no País. E isso só virá com reformas”, disse.
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