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Sacramentadas as candidaturas, caíram dogmas que na verdade eram apenas crenças
Pronto, realizadas as convenções, sacramentadas as candidaturas à Presidência, agora o jogo eleitoral é para valer. À exceção do PT que segue em seu trânsito pelo terreno da imaginação, partidos, elegíveis e eleitores terão de lidar com a realidade que se impôs ao que no início da jornada pareciam dogmas, mas que se revelaram crenças totalmente dissolvidas no ar.
Essa turma é sobrevivente ao funil dos fatos e das circunstâncias que derrubaram algumas mistificações. Citemos três delas dadas como certas: o sucesso dos chamados “outsiders” em decorrência do repúdio à política tradicional, o fortalecimento da esquerda em função dos aludidos descompassos no trato do caso Lula por parte dos investigadores da Lava Jato e o anseio do eleitor por candidaturas de “centro” por alegada rejeição a radicalismos.
Mal comparado
Se Geraldo Alckmin terá votos suficientes é uma história a ser conferida em dois meses. Hoje, fato é que deu tacadas consistentes no tocante à arrumação do tabuleiro eleitoral. Conquistou partidos ao molde de ampliar espaço no horário de rádio e televisão e fez o melhor lance em relação à escolha de vice.
Muito se compara a situação das senadoras Ana Amélia e Kátia Abreu pela origem no agronegócio. Mal comparado, entanto, porque esta perdeu apoio no setor depois da decisão de se tornar a melhor amiga de Dilma Rousseff. Perdeu também eleitores, como ficou patente no quarto lugar ocupado na eleição suplementar de Tocantins, em março deste ano, na qual iniciou em primeiro lugar.
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