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Se não for por bem, será por ordem superior
De uma maneira ou de outra, a miragem de Lula candidato a presidente da República está chegando ao fim. Ou chegará por decisão da Justiça Eleitoral a partir do próximo dia 16 ou por decisão do PT. Esgota-se no dia 15 o período para registro de candidaturas.
É cada vez menor o número de cabeças coroadas do PT que acreditam na fantasia de arrastar a candidatura de Lula até meados de setembro próximo por meio de recursos judiciais. Esse era o plano original com base na crença de que quanto mais Lula demorasse a indicar seu substituto, melhor para o indicado.
Começa a consolidar-se a ideia de que jogar por eventuais acréscimos de dias só diminuirá as chances de Lula transferir ao substituto o maior número possível de votos. O substituto será Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, no momento o falso vice da chapa.
Mas Haddad está perdendo um tempo precioso para se tornar conhecido no país, participar de debates e sabatinas, e sair viajando por aí. O eleitor mais desatento (a maioria) e mais suscetível a acreditar em invenções deve ter levado um choque com a ausência de Lula no debate promovido pela TV Bandeirantes.
Foi a primeira vez desde 1989 que Lula não teve lugar entre os candidatos. No primeiro turno da eleição de 2006, teve lugar, mas faltou ao debate patrocinado pela Rede Globo de Televisão. Fugiu dele para não apanhar por causa do escândalo do mensalão que fora denunciado menos de um ano antes.
A Justiça parece pronta para impedir que o processo eleitoral seja abalado pela falsa candidatura de um homem condenado a 12 anos de cadeia e encarcerado em Curitiba. Por outras razões, o PT também parece quase pronto. Mas no caso do PT, tudo dependerá de Lula como de costume. É ele quem manda.
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