Por Leandro Colon, Folhapress / Valor Econômico
BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu na noite deste domingo (8) o avanço de reformas emergenciais para enfrentar a turbulência econômica mundial causada pela queda do petróleo e pelo coronavírus. Ele ainda pede que o governo lidere o processo de reação.
"Estamos aqui para ajudar, o Parlamento está pronto para ajudar o governo, que certamente precisa liderar esse processo", disse à reportagem. "A nossa economia está sendo contaminada pelos dois motivos (petróleo e coronavírus) e também pelo baixo resultado do ano passado (do Produto Interno Bruto)", ressaltou.
No Twitter, Maia disse também que "se agora os poderes da República agirem em harmonia e com espírito democrático, esta crise pode virar uma oportunidade de se somar forças em busca das soluções necessárias e urgentes".
"O cenário internacional exige seriedade e diálogo das lideranças do país. A situação da economia mundial se deteriora rapidamente. O Brasil não vai escapar de sofrer as consequências dessa piora global. É preciso agir já com medidas emergenciais", escreveu o presidente da Câmara.
"O Congresso está pronto para avançar com as reformas necessárias capazes de reestabelecer a confiança", ressaltou.
O petróleo do tipo Brent abriu o pregão desta segunda (9, ainda domingo no Brasil) em queda de mais de 30%, derrubando o preço para perto de US$ 30 por barril. É a maior desvalorização desde a Guerra do Golfo, em 1991, quando o preço chegou a cair 34,77%.
Analistas do mercado financeiro alertaram que a brusca queda pode ser amenizada ao longo da segunda-feira. Isso porque no início dos negócios tem volume reduzido de investidores, deixando as oscilações de mercado mais bruscas.
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