Um buquê de nuvens
O braço de uma constelação
Surge entre as rendas do céu
O espaço transforma-se a meu gosto
É um navio uma ópera uma usina
Ou então a remota Persépolis
Admiro a ordem da anarquia eterna
nobreza dos elementos
E a grande castidade da Poesia.
Dormir no mar! Dormir nas galeras antigas!
Sem o grito dos náufragos
Sem os mortos pelos submarinos.
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