Política e cultura, segundo uma opção democrática, constitucionalista, reformista, plural.
segunda-feira, 4 de março de 2024
Poesia | Se as flores e os rios sorriem, de Fernando Pessoa
3 comentários:
Anônimo
disse...
A SEGUNDA VINDA ................Willians Butler Yeats
■■ Girando e girando no giro cada vez maior O falcão não consegue ouvir o falcoeiro; As coisas desmoronam; o centro não consegue se sustentar; A mera anarquia está solta sobre o mundo, A maré turva de sangue está liberada e em todos os lugares A cerimônia da inocência é afogada; Os melhores carecem de toda convicção, enquanto os piores Estão cheios de intensidade apaixonada.
Certamente alguma revelação está próxima; Certamente a Segunda Vinda está próxima. A segunda vinda! Dificilmente essas palavras são ditas Quando uma vasta imagem saída do Spiritus Mundi Perturba minha visão: em algum lugar nas areias do deserto Uma forma com corpo de leão e cabeça de homem, Um olhar vazio e impiedoso como o sol, Está movendo suas coxas lentas, enquanto tudo isso Reel sombras dos indignados pássaros do deserto. A escuridão cai novamente; mas agora eu sei Esses vinte séculos de sono pedregoso Ficamos irritados com o pesadelo por um berço de balanço, E que animal rude, finalmente chegou a sua hora, Desleixa-se em direção a Belém para nascer?
■■Mas quando ouvi Fernando Pessoa ■Eu vi, sim, as flores sorrindo ■E ouvi o rio a cantar por teimosia um canto de desejo de mudança.
■■■Eu canto para que o mundo retome sua caminhada de 500 anos para a democracia. ■■Quando, antes de ter 20 anos, eu comecei a pensar mais seriamente na importância que há em ter a democracia como valor absoluto, permanente e universal, outros poetas me ajudaram a querer democracia. ■Um desses poetas foi Thiago de Mello. Então, relembro Thiago de Mello:: =》Faz silêncio, ....... Mas eu canto!
3 comentários:
A SEGUNDA VINDA
................Willians Butler Yeats
■■ Girando e girando no giro cada vez maior
O falcão não consegue ouvir o falcoeiro;
As coisas desmoronam; o centro não consegue se sustentar;
A mera anarquia está solta sobre o mundo,
A maré turva de sangue está liberada e em todos os lugares
A cerimônia da inocência é afogada;
Os melhores carecem de toda convicção, enquanto os piores
Estão cheios de intensidade apaixonada.
Certamente alguma revelação está próxima;
Certamente a Segunda Vinda está próxima.
A segunda vinda! Dificilmente essas palavras são ditas
Quando uma vasta imagem saída do Spiritus Mundi
Perturba minha visão: em algum lugar nas areias do deserto
Uma forma com corpo de leão e cabeça de homem,
Um olhar vazio e impiedoso como o sol,
Está movendo suas coxas lentas, enquanto tudo isso
Reel sombras dos indignados pássaros do deserto.
A escuridão cai novamente; mas agora eu sei
Esses vinte séculos de sono pedregoso
Ficamos irritados com o pesadelo por um berço de balanço,
E que animal rude, finalmente chegou a sua hora,
Desleixa-se em direção a Belém para nascer?
■■Mas quando ouvi Fernando Pessoa
■Eu vi, sim, as flores sorrindo
■E ouvi o rio a cantar por teimosia um canto de desejo de mudança.
■■■Eu canto para que o mundo retome sua caminhada de 500 anos para a democracia.
■■Quando, antes de ter 20 anos, eu comecei a pensar mais seriamente na importância que há em ter a democracia como valor absoluto, permanente e universal, outros poetas me ajudaram a querer democracia.
■Um desses poetas foi Thiago de Mello. Então, relembro Thiago de Mello::
=》Faz silêncio,
....... Mas eu canto!
Muito bom o comentário de Edson Luiz,adorei.
Na minha casa tem muitas rosas do deserto,adoro quando os botões se abrem em sorrisos.
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