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Do Rio, São Paulo e Pernambuco, histórias por trás das 753 mil vagas fechadas no país
RIO, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) e RECIFE - O desemprego no país bateu 9% em março, a maior taxa desde 2007, e deixou mais de 2 milhões de pessoas sem trabalho nas seis principais regiões metropolitanas brasileiras. No caso do emprego com carteira assinada, desde que a crise internacional se agravou, 753.518 vagas já desapareceram de novembro a março. José Figueiredo Santos, do Rio de Janeiro, Alexandre Rodrigues Albuquerque Costa, de Recife, Júlio César da Silva, de São José dos Campos (SP), viram de perto esta que é a face mais cruel da crise. Desempregados, os três vivem - sem sucesso - o drama de buscar recolocação.
" Vou atrás dessa luzinha até o fim do túnel "
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Nos últimos três meses, O GLOBO vem acompanhando a via-crúcis destes trabalhadores. Do primeiro dia na fila do seguro-desemprego, em fevereiro, para cá, Santos, do Rio, fez várias descobertas dolorosas: entre elas, que, na era da internet, quem está fora do mercado de trabalho fica condenado ao isolamento. Agora, na hora de buscar uma vaga, o único caminho é enviar o currículo pelos sites das empresas.
Desempregado desde outubro, Costa, engenheiro pernambucano, encontrou no empreendedorismo uma maneira de driblar a falta de vagas. Está estruturando sua consultoria e já conseguiu quatro clientes.
O paulista Silva, por sua vez, mergulhou de cabeça no movimento sindical: após 20 anos na Embraer, está na briga não só pelo seu emprego, mas pela readmissão dos 4.200 demitidos pela empresa:
- Vou atrás dessa luzinha até o fim do túnel.
Leia a íntegra da reportagem dos jornalistas Luciana Casemiro, Ronaldo D'Ercole e Letícia Lins na edição digital do GLOBO, disponível para assinantes
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