“Quando, individualmente, um elemento da massa supera o senso comum, ele aceita, por este mesmo fato, uma filosofia nova: daí, portanto, a necessidade, numa exposição da filosofia da práxis, da polêmica com as filosofias tradicionais. Aliás, por este seu caráter tendencial de filosofia de massa, a filosofia da práxis só pode ser concebida em forma polêmica, de luta perpétua. Todavia, o ponto de partida deve ser sempre o senso comum, que é espontaneamente a filosofia das multidões, as quais se tratar de tornar ideologicamente homogêneas.”
(Antonio Gramsci – Cadernos do Cárcere, volume 1, pág. 116 – Civilização Brasileira, 2006.)
(Antonio Gramsci – Cadernos do Cárcere, volume 1, pág. 116 – Civilização Brasileira, 2006.)
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