Germano Oliveira
DEU EM O GLOBO
DEU EM O GLOBO
Mas tenta acalmar aliados, acenando com negociações no futuro
SÃO PAULO. O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, referendou a decisão dos governadores petistas reunidos no Piauí, que pode gerar rachas na base aliada nos estados. Segundo ele, é natural que os governadores da base do governo Lula com chances de reeleição tenham prioridade para encabeçar as chapas em 2010. O objetivo é que a coligação tenha palanques fortes nos estados para a eleição da ministra Dilma Rousseff, candidata do partido à Presidência.
- Nossa decisão é a de que, onde há um governador do partido com possibilidades de reeleição, toda a base trabalhe para a reeleição. Não que seja uma verdade absoluta. Mais para a frente, podem nos convencer de que há outro candidato mais viável - confirmou Berzoini.
Ele diz não ver, com isso, divergências intransponíveis em estados como a Bahia, onde o governador petista Jaques Wagner pretende disputar a reeleição, contrariando a vontade do PMDB baiano, que deseja lançar a candidatura do deputado Geddel Vieira Lima.
- Acho que Wagner e Geddel vão se entender mais ao final desse processo. Se conheço bem o Geddel, é típico da política baiana esse debate público em torno de uma candidatura. Tenho certeza que tanto Wagner quanto Geddel querem trabalhar para eleger Dilma. O ideal seria Jaques para governador e Geddel para senador - defendeu Berzoini.
O presidente petista disse que o próprio PT da Bahia decidiu, com o aval da direção nacional, que o único posto fechado é o de governador, mas que o partido deixa em aberto para negociar com a base aliada o cargo de vice-governador e as duas vagas para o Senado.
- Vamos trabalhar para reeleger os governadores da base, independentemente se do PT ou de outro partido aliado, do PMDB, PDT ou PR. O ideal é que tenhamos candidaturas unificadas em todos os 27 estados. Sabemos que não é fácil, que teremos problemas, mas estamos conscientes de que precisaremos ter muita paciência nesse processo. Em 2010, além de eleger Dilma, queremos fazer o maior número de governadores possível e também eleger uma bancada com maioria folgada na Câmara e também no Senado - pregou Berzoini.
Ele disse que, além da Bahia, o PT pode enfrentar dificuldades no Rio de Janeiro, onde a direção nacional defende que o partido trabalhe para reeleger o governador Sérgio Cabral (PMDB), apesar da movimentação de Lindberg Farias, que pleiteia a candidatura petista.
- Nosso candidato no Rio deve ser o Cabral. Até porque nossa estratégia é ter o PMDB firme na aliança com Dilma - explicou.
Berzoini disse que essas divergências aconteceram no passado e foram superadas.
- Em 2006, uma parte do PT do Ceará queria Luiziane Lins para o governo e outra parte queria o José Airton, mas acabamos por fechar uma coligação com Cid Gomes. Na Paraíba, havia gente querendo candidato próprio e acabamos elegendo José Maranhão, que levou dois anos para assumir, por causa da demanda judicial envolvendo Cassio Cunha Lima.
SÃO PAULO. O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, referendou a decisão dos governadores petistas reunidos no Piauí, que pode gerar rachas na base aliada nos estados. Segundo ele, é natural que os governadores da base do governo Lula com chances de reeleição tenham prioridade para encabeçar as chapas em 2010. O objetivo é que a coligação tenha palanques fortes nos estados para a eleição da ministra Dilma Rousseff, candidata do partido à Presidência.
- Nossa decisão é a de que, onde há um governador do partido com possibilidades de reeleição, toda a base trabalhe para a reeleição. Não que seja uma verdade absoluta. Mais para a frente, podem nos convencer de que há outro candidato mais viável - confirmou Berzoini.
Ele diz não ver, com isso, divergências intransponíveis em estados como a Bahia, onde o governador petista Jaques Wagner pretende disputar a reeleição, contrariando a vontade do PMDB baiano, que deseja lançar a candidatura do deputado Geddel Vieira Lima.
- Acho que Wagner e Geddel vão se entender mais ao final desse processo. Se conheço bem o Geddel, é típico da política baiana esse debate público em torno de uma candidatura. Tenho certeza que tanto Wagner quanto Geddel querem trabalhar para eleger Dilma. O ideal seria Jaques para governador e Geddel para senador - defendeu Berzoini.
O presidente petista disse que o próprio PT da Bahia decidiu, com o aval da direção nacional, que o único posto fechado é o de governador, mas que o partido deixa em aberto para negociar com a base aliada o cargo de vice-governador e as duas vagas para o Senado.
- Vamos trabalhar para reeleger os governadores da base, independentemente se do PT ou de outro partido aliado, do PMDB, PDT ou PR. O ideal é que tenhamos candidaturas unificadas em todos os 27 estados. Sabemos que não é fácil, que teremos problemas, mas estamos conscientes de que precisaremos ter muita paciência nesse processo. Em 2010, além de eleger Dilma, queremos fazer o maior número de governadores possível e também eleger uma bancada com maioria folgada na Câmara e também no Senado - pregou Berzoini.
Ele disse que, além da Bahia, o PT pode enfrentar dificuldades no Rio de Janeiro, onde a direção nacional defende que o partido trabalhe para reeleger o governador Sérgio Cabral (PMDB), apesar da movimentação de Lindberg Farias, que pleiteia a candidatura petista.
- Nosso candidato no Rio deve ser o Cabral. Até porque nossa estratégia é ter o PMDB firme na aliança com Dilma - explicou.
Berzoini disse que essas divergências aconteceram no passado e foram superadas.
- Em 2006, uma parte do PT do Ceará queria Luiziane Lins para o governo e outra parte queria o José Airton, mas acabamos por fechar uma coligação com Cid Gomes. Na Paraíba, havia gente querendo candidato próprio e acabamos elegendo José Maranhão, que levou dois anos para assumir, por causa da demanda judicial envolvendo Cassio Cunha Lima.
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