SÃO PAULO - Promete, ah como promete, a campanha eleitoral de 2010. A julgar pelo que estão dizendo os principais potenciais concorrentes, será de primeira classe.
De um lado temos Ciro Gomes, com sua habitual boca mole, dizendo que José Serra é mais feio na alma do que no rosto. Tem até alguma graça, mas com esforço, muito esforço, Ciro será capaz de dizer alguma coisa inteligente sobre os problemas da pátria, que, obviamente, não serão resolvidos com uma plástica n"alma de Serra.
Do outro lado, temos o PSDB dizendo que Ciro é "nanico de Dilma". Também é engraçado, mas, se Ciro crescer, o país fica melhor?
Aliás, não me parece que o tamanho de Ciro ou de Dilma, ou de quem quer que seja, esteja na lista dos problemas que puxaram o Brasil para o vexatório 75º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas.
Até porque, enquanto esteve no governo, o PSDB fez muito pouco para melhorar a classificação do pobre país tropical.
No meio desse tiroteio verbal de grande lucidez, coragem e inteligência, vem Dilma Rousseff, outra potencial candidata, para propor mais um PAC, desta vez para a Copa e para a Olimpíada. Beleza: o PAC original não conseguiu gastar nem a metade da verba prometida e à sua "mãe" não lhe ocorre mais do que mais do mesmo?
Não tem obra ou tem pouca obra?
Não importa. Chama um bom marqueteiro e tome PAC para cá, PAC para lá.
E olhe que nem apareceram, ainda, os nanicos de verdade, se é que é justo com eles chamá-los depreciativamente quando os "grandes" parecem tão pequenos.
Todos os envolvidos nesses episódios têm formação universitária.
Vai ver que é por isso que o país supostamente de primeira classe não consegue colocar uma só universidade, umazinha só, no ranking das 200 melhores do mundo.
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