DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Para o governador, só "oposição oportunista" exploraria perda do mandato de Gilberto Kassab, revertida após recurso
Aliados do tucano, que tentam não amplificar o caso, temem contaminação política do episódio com o prefeito, seu apadrinhado
Da Reportagem Local
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse ontem não acreditar que a oposição irá usar a polêmica envolvendo a cassação do prefeito Gilberto Kassab (DEM) para afetar sua possível candidatura à Presidência da República.
Para o governador, a exploração do fato, principalmente se viesse do PT, seria ridícula.
"Seria ridículo usarem, até porque foram cassados, entre aspas, um montão de petistas também", disse Serra, após inaugurar uma escola técnica e referindo-se à cassação de vereadores do PT. Para o tucano, só uma "oposição oportunista" exploraria esse assunto.Serra chegou ao evento acompanhado do secretário de Desenvolvimento e ex-governador paulista, Geraldo Alckmin. Kassab já estava no local.
Após responder aos jornalistas, Serra foi visitar a escola, enquanto Kassab concedia entrevista. O prefeito foi embora antes de o governador retornar.
"O governador José Serra tem uma biografia que poucos têm na vida pública brasileira, uma extraordinária folha de serviços prestados à nação", afirmou Kassab. "Ele dispensa qualquer outra avaliação que não seja sua própria biografia."
Entre tucanos e democratas, a orientação é a de evitar contaminação política da decisão de primeira instância sobre o prefeito, restringindo o problema ao campo técnico.
Segundo aliados de Serra, há uma preocupação sobre a possível exploração do episódio.
Tucanos afirmam que Kassab não afrontou a lei. Mesmo assim a controvérsia preocupa serristas, já que o governador é uma espécie de padrinho político do prefeito. Além disso, os tucanos não querem amplificar o caso, especialmente no momento que o DEM enfrenta uma crise no Distrito Federal.
Na semana passada, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Silveira, cassou o mandato de Kassab por suposto recebimento de doações ilegais na campanha de 2008.O próprio juiz concedeu efeito suspensivo. Kassab ficará no cargo até o Tribunal Regional Eleitoral julgar o caso.
Ontem, a Justiça Eleitoral suspendeu a execução da cassação dos mandatos dos vereadores petistas Arselino Tatto, Antonio Donato, José Américo e Juliana Cardoso.
Para o governador, só "oposição oportunista" exploraria perda do mandato de Gilberto Kassab, revertida após recurso
Aliados do tucano, que tentam não amplificar o caso, temem contaminação política do episódio com o prefeito, seu apadrinhado
Da Reportagem Local
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse ontem não acreditar que a oposição irá usar a polêmica envolvendo a cassação do prefeito Gilberto Kassab (DEM) para afetar sua possível candidatura à Presidência da República.
Para o governador, a exploração do fato, principalmente se viesse do PT, seria ridícula.
"Seria ridículo usarem, até porque foram cassados, entre aspas, um montão de petistas também", disse Serra, após inaugurar uma escola técnica e referindo-se à cassação de vereadores do PT. Para o tucano, só uma "oposição oportunista" exploraria esse assunto.Serra chegou ao evento acompanhado do secretário de Desenvolvimento e ex-governador paulista, Geraldo Alckmin. Kassab já estava no local.
Após responder aos jornalistas, Serra foi visitar a escola, enquanto Kassab concedia entrevista. O prefeito foi embora antes de o governador retornar.
"O governador José Serra tem uma biografia que poucos têm na vida pública brasileira, uma extraordinária folha de serviços prestados à nação", afirmou Kassab. "Ele dispensa qualquer outra avaliação que não seja sua própria biografia."
Entre tucanos e democratas, a orientação é a de evitar contaminação política da decisão de primeira instância sobre o prefeito, restringindo o problema ao campo técnico.
Segundo aliados de Serra, há uma preocupação sobre a possível exploração do episódio.
Tucanos afirmam que Kassab não afrontou a lei. Mesmo assim a controvérsia preocupa serristas, já que o governador é uma espécie de padrinho político do prefeito. Além disso, os tucanos não querem amplificar o caso, especialmente no momento que o DEM enfrenta uma crise no Distrito Federal.
Na semana passada, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Silveira, cassou o mandato de Kassab por suposto recebimento de doações ilegais na campanha de 2008.O próprio juiz concedeu efeito suspensivo. Kassab ficará no cargo até o Tribunal Regional Eleitoral julgar o caso.
Ontem, a Justiça Eleitoral suspendeu a execução da cassação dos mandatos dos vereadores petistas Arselino Tatto, Antonio Donato, José Américo e Juliana Cardoso.
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