DEU EM O GLOBO
Representantes de PSDB, PT, PV e PMDB caminham lado a lado. Para deputados, protesto forçará negociação
Bruno Villas Bôas e Fabiana Ribeiro
Representantes de PSDB, PT, PV e PMDB caminham lado a lado. Para deputados, protesto forçará negociação
Bruno Villas Bôas e Fabiana Ribeiro
A passeata convocada contra a aprovação da emenda Ibsen, que diminui a receita com royalties do petróleo para o Rio de Janeiro, reuniu adversários políticos.
Caminharam lado a lado representantes de PSDB — partido do governador Sérgio Cabral — PT, PV e PRB. De Brasília, além de senadores e deputados, também vieram os ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e do Meio Ambiente, Carlos Minc. Esteve presente ainda Paulo Hartung (PMDB), governador do Espírito Santo, outro estado que será prejudicado com a emenda.
No fim da noite, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) divulgou nota afirmando que o protesto forçará negociação para derrubar a emenda.
Entre os citados está o deputado Wilson Cabral (PSB). “O Senado, como casa revisora, vai corrigir esta barbárie”, disse. Seu colega Edson Albertassi (PMDB) reforçou a aposta: “O Senado tomará decisão sensata”
Manifestação não teve discursos políticos Na passeata, Cabral agradeceu a presença de Hartung e das milhares de pessoas que compareceram à manifestação: — Há muito tempo o Rio não se une dessa maneira em prol de uma causa. Não sei se foram 50 mil, 60 mil, 70 mil. Só sei que todos mostraram amor ao Rio.
Indagado sobre a participação de São Paulo, limitou-se a dizer “vamos ver”.
Mais cedo, quando esteve em almoço em homenagem ao ministro da Justiça, Tarso Genro, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, criticou a emenda Ibsen, que altera a distribuição de royalties tanto de áreas do pré-sal como do pós-sal já licitadas: — Esses recursos roubados do Rio não resolvem o problema de nenhuma unidade da Federação.
Se o deputado Ibsen acha que vai ter algum benefício está absolutamente equivocado.
No palanque na Cinelândia não houve discursos políticos.
Eduardo Paes, prefeito do Rio, apenas agradeceu a todos. A decisão foi criticada pela ex-governadora e prefeita de Campos, Rosinha Garotinho e pelo deputado estadual Alessandro Molon (PT). Ela se disse favorável à manifestação, mas afirmou que o protesto foi “esvaziado” sem o discursos políticos para defesa do Rio. Segundo Cabral, a sugestão de não haver discursos no palco montado veio de Hartung: — Tomamos uma decisão bacana de mostrar que o Rio de Janeiro se mobilizou sem politizar para A, B ou C.
De Campos, vieram 10 mil pessoas e 200 ônibus Cabral chegou à Avenida Rio Branco no fim da passeata. Disse que o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ligou para ele para tranquilizar sobre a derrubada da emenda no Senado.
Apesar da divergência com o governador do Rio, Rosinha — que disse ter trazido de Campos dez mil pessoas em 200 ônibus — deu as mãos a Paes e Cabral no palanque.
Entre os políticos presentes, estava o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que garantiu que a emenda será derrubada: — O que está em discussão é mais do que o petróleo do Rio. É a relação entre os estados brasileiros.
— O presidente Lula já me garantiu que vetará essa covardia com o Rio — afirmou o ministro Minc.
Também foi à passeata o grupo do PSDB: o deputado federal Otávio Leite, o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa e o exgovernador do Rio Marcelo Alencar, de cadeira de rodas. Do PV, foram o deputado federal Fernando Gabeira e os vereadores Aspásia Camargo e Alfredo Sirkis.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) também foi.
Caminharam lado a lado representantes de PSDB — partido do governador Sérgio Cabral — PT, PV e PRB. De Brasília, além de senadores e deputados, também vieram os ministros do Trabalho, Carlos Lupi, e do Meio Ambiente, Carlos Minc. Esteve presente ainda Paulo Hartung (PMDB), governador do Espírito Santo, outro estado que será prejudicado com a emenda.
No fim da noite, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) divulgou nota afirmando que o protesto forçará negociação para derrubar a emenda.
Entre os citados está o deputado Wilson Cabral (PSB). “O Senado, como casa revisora, vai corrigir esta barbárie”, disse. Seu colega Edson Albertassi (PMDB) reforçou a aposta: “O Senado tomará decisão sensata”
Manifestação não teve discursos políticos Na passeata, Cabral agradeceu a presença de Hartung e das milhares de pessoas que compareceram à manifestação: — Há muito tempo o Rio não se une dessa maneira em prol de uma causa. Não sei se foram 50 mil, 60 mil, 70 mil. Só sei que todos mostraram amor ao Rio.
Indagado sobre a participação de São Paulo, limitou-se a dizer “vamos ver”.
Mais cedo, quando esteve em almoço em homenagem ao ministro da Justiça, Tarso Genro, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, criticou a emenda Ibsen, que altera a distribuição de royalties tanto de áreas do pré-sal como do pós-sal já licitadas: — Esses recursos roubados do Rio não resolvem o problema de nenhuma unidade da Federação.
Se o deputado Ibsen acha que vai ter algum benefício está absolutamente equivocado.
No palanque na Cinelândia não houve discursos políticos.
Eduardo Paes, prefeito do Rio, apenas agradeceu a todos. A decisão foi criticada pela ex-governadora e prefeita de Campos, Rosinha Garotinho e pelo deputado estadual Alessandro Molon (PT). Ela se disse favorável à manifestação, mas afirmou que o protesto foi “esvaziado” sem o discursos políticos para defesa do Rio. Segundo Cabral, a sugestão de não haver discursos no palco montado veio de Hartung: — Tomamos uma decisão bacana de mostrar que o Rio de Janeiro se mobilizou sem politizar para A, B ou C.
De Campos, vieram 10 mil pessoas e 200 ônibus Cabral chegou à Avenida Rio Branco no fim da passeata. Disse que o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ligou para ele para tranquilizar sobre a derrubada da emenda no Senado.
Apesar da divergência com o governador do Rio, Rosinha — que disse ter trazido de Campos dez mil pessoas em 200 ônibus — deu as mãos a Paes e Cabral no palanque.
Entre os políticos presentes, estava o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que garantiu que a emenda será derrubada: — O que está em discussão é mais do que o petróleo do Rio. É a relação entre os estados brasileiros.
— O presidente Lula já me garantiu que vetará essa covardia com o Rio — afirmou o ministro Minc.
Também foi à passeata o grupo do PSDB: o deputado federal Otávio Leite, o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa e o exgovernador do Rio Marcelo Alencar, de cadeira de rodas. Do PV, foram o deputado federal Fernando Gabeira e os vereadores Aspásia Camargo e Alfredo Sirkis.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) também foi.
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