DEU NO ESTADO DE MINAS
Nos bastidores, é quase certa a indicação do presidente da Assembleia, Alberto Pinto Coelho (PP). Mesmo ficando sem o cargo, os democratas não devem abrir dissidência contra o PSDB no estado
Alessandra Mello
O PSDB anuncia oficialmente hoje o nome do candidato a vice-governador na chapa de Antonio Anastasia. Nos bastidores, o DEM, partido que pleiteava a vaga, dá como certa a indicação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), para o cargo. Mesmo preteridos, os democratas mineiros garantem que não pretendem abrir uma dissidência na aliança com os tucanos, como o que ocorre na disputa presidencial, em que os dois partidos travam um embate por causa da exclusão do DEM da chapa do tucano José Serra (SP). Todas as legendas têm até o fim desta semana para registrar as chapas majoritária e proporcional na Justiça Eleitoral.
Apesar de as negociações em torno da provável indicação de Pinto Coelho para o cargo terem sido coordenadas pelo ex-governador Aécio Neves, lideranças do DEM mineiro atribuem o desfecho da novela do vice mineiro ao comando nacional da legenda, que não soube usar sua força para mostrar ao comando do PSDB a importância de uma aliança com o partido também em Minas Gerais. A reclamação foi feita pelo deputado federal Marcos Montes (PSDB), um dos cotados para ser candidato a vice-governador na chapa de Anastasia. “O anúncio de amanhã (hoje) caminha na contramão do que os democratas queriam, repetindo o quadro nacional. O partido se descuidou e foi ausente na questão nacional e também na estadual. Agora, não dá, nos últimos minutos do segundo tempo, para pôr a faca no pescoço de um aliado e exigir alguma coisa”, afirmou Montes.
O deputado contava com o apoio de diversos prefeitos do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba para ser candidato a vice. Montes disse que já informou aos seus apoiadores que o partido deverá mesmo ficar de fora da chapa majoritária. O deputado lamenta a opção do PSDB e lembra que justamente nessas regiões estão concentrados os maiores índices de intenção de voto do maior adversário de Anastasia, o senador Hélio Costa (PMDB). Ele também lembrou que um dos principais coordenadores da campanha de Costa será o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto (PMDB). Para Montes, prevaleceu a força do prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP), do mesmo partido de Pinto Coelho, em detrimento do interesse de toda a região, que concentra 1,6 milhão de eleitores.
SUPLÊNCIA. O PSDB chegou a oferecer a suplência na vaga de Aécio Neves, que disputará o Senado, mas o partido não demonstrou entusiasmo pela oferta. O presidente do DEM, deputado federal Carlos Melles, também cotado para vice de Anastasia, evita jogar a toalha em relação à indicação de Alberto e disse que ainda pode haver uma alteração, em função de algum acerto entre Aécio Neves e o presidente do DEM, deputado federal Cesar Maia. Segundo ele, o partido achou que o afinco de Maia para emplacar o nome de Aécio no lugar de Serra poderia ser reconhecido em Minas. “Ficamos com crédito por causa desse apoio, mas sem poder usá-lo”, comentou Melles. O anúncio do vice vai contar com a presença de todos os partidos da base aliada e também do ex-governador Aécio Neves (PSDB). Os tucanos mineiros querem dar uma demonstração de unidade em torno dos nomes de Anastasia e Aécio, ao contrário do que vem acontecendo com a chapa nacional.
Nos bastidores, é quase certa a indicação do presidente da Assembleia, Alberto Pinto Coelho (PP). Mesmo ficando sem o cargo, os democratas não devem abrir dissidência contra o PSDB no estado
Alessandra Mello
O PSDB anuncia oficialmente hoje o nome do candidato a vice-governador na chapa de Antonio Anastasia. Nos bastidores, o DEM, partido que pleiteava a vaga, dá como certa a indicação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), para o cargo. Mesmo preteridos, os democratas mineiros garantem que não pretendem abrir uma dissidência na aliança com os tucanos, como o que ocorre na disputa presidencial, em que os dois partidos travam um embate por causa da exclusão do DEM da chapa do tucano José Serra (SP). Todas as legendas têm até o fim desta semana para registrar as chapas majoritária e proporcional na Justiça Eleitoral.
Apesar de as negociações em torno da provável indicação de Pinto Coelho para o cargo terem sido coordenadas pelo ex-governador Aécio Neves, lideranças do DEM mineiro atribuem o desfecho da novela do vice mineiro ao comando nacional da legenda, que não soube usar sua força para mostrar ao comando do PSDB a importância de uma aliança com o partido também em Minas Gerais. A reclamação foi feita pelo deputado federal Marcos Montes (PSDB), um dos cotados para ser candidato a vice-governador na chapa de Anastasia. “O anúncio de amanhã (hoje) caminha na contramão do que os democratas queriam, repetindo o quadro nacional. O partido se descuidou e foi ausente na questão nacional e também na estadual. Agora, não dá, nos últimos minutos do segundo tempo, para pôr a faca no pescoço de um aliado e exigir alguma coisa”, afirmou Montes.
O deputado contava com o apoio de diversos prefeitos do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba para ser candidato a vice. Montes disse que já informou aos seus apoiadores que o partido deverá mesmo ficar de fora da chapa majoritária. O deputado lamenta a opção do PSDB e lembra que justamente nessas regiões estão concentrados os maiores índices de intenção de voto do maior adversário de Anastasia, o senador Hélio Costa (PMDB). Ele também lembrou que um dos principais coordenadores da campanha de Costa será o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto (PMDB). Para Montes, prevaleceu a força do prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP), do mesmo partido de Pinto Coelho, em detrimento do interesse de toda a região, que concentra 1,6 milhão de eleitores.
SUPLÊNCIA. O PSDB chegou a oferecer a suplência na vaga de Aécio Neves, que disputará o Senado, mas o partido não demonstrou entusiasmo pela oferta. O presidente do DEM, deputado federal Carlos Melles, também cotado para vice de Anastasia, evita jogar a toalha em relação à indicação de Alberto e disse que ainda pode haver uma alteração, em função de algum acerto entre Aécio Neves e o presidente do DEM, deputado federal Cesar Maia. Segundo ele, o partido achou que o afinco de Maia para emplacar o nome de Aécio no lugar de Serra poderia ser reconhecido em Minas. “Ficamos com crédito por causa desse apoio, mas sem poder usá-lo”, comentou Melles. O anúncio do vice vai contar com a presença de todos os partidos da base aliada e também do ex-governador Aécio Neves (PSDB). Os tucanos mineiros querem dar uma demonstração de unidade em torno dos nomes de Anastasia e Aécio, ao contrário do que vem acontecendo com a chapa nacional.
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