DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Para ex-governador, campanha estadual cooptou "setores aecistas ligados a Lula", que não trabalham por Serra
Christiane Samarco
BRASÍLIA - A campanha do presidenciável do PSDB, José Serra, enfrenta dificuldades em Minas Gerais, onde ele foi ultrapassado por sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT). No período de dez dias, o tucano faz hoje a terceira visita ao Estado, onde o ex-governador Aécio Neves montou um arco de alianças apostando em sua própria candidatura à Presidência, mas acabou candidato ao Senado.
O próprio Aécio admite que a campanha estadual, focada na reeleição do governador mineiro, o tucano Antonio Anastasia, cooptou "setores aecistas ligados ao governo Lula", que não trabalham por Serra.
Dilma abriu 12 pontos de vantagem sobre Serra em Minas, segundo maior colégio eleitoral do País. De acordo com pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, a petista tem 44% das intenções de voto, contra 32% para o tucano.
A lista de aliados na campanha pela reeleição de Anastasia inclui partidos lulistas como PP, PDT e PSB. "Cobrar desses segmentos que venham para a campanha nacional é desconfiança ou má-fé", declarou Aécio em entrevista ao Estado, dizendo que esses partidos estão coligados com Dilma no plano federal.
Aécio argumentou que, diferentemente de São Paulo, onde o PP lançou candidato a governador contra o tucano Geraldo Alckmin, em Minas os membros desse partido não têm candidato próprio e apoiam Anastasia.
"O Serra vai vencer a eleição em Minas", apostou Aécio, dizendo estar otimista após a visita a Montes Claros, onde 83 dos 92 prefeitos que integram a Associação dos Municípios do Norte de Minas declararam apoio a Anastasia.
Segundo Aécio, a campanha estadual "movimenta mais" por conta do leque de apoios que ele foi construindo ao longo dos oito anos de governo. Ele alegou que, se por um lado os parlamentares da base lulista não pedem voto para Serra no palanque do PSDB, também não fazem campanha para Dilma. "Como neutralizamos muitos aliados, Serra acaba tendo ganho político", diz Aécio, criticando "meia dúzia de áulicos que estimulam intrigas".
Para ex-governador, campanha estadual cooptou "setores aecistas ligados a Lula", que não trabalham por Serra
Christiane Samarco
BRASÍLIA - A campanha do presidenciável do PSDB, José Serra, enfrenta dificuldades em Minas Gerais, onde ele foi ultrapassado por sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT). No período de dez dias, o tucano faz hoje a terceira visita ao Estado, onde o ex-governador Aécio Neves montou um arco de alianças apostando em sua própria candidatura à Presidência, mas acabou candidato ao Senado.
O próprio Aécio admite que a campanha estadual, focada na reeleição do governador mineiro, o tucano Antonio Anastasia, cooptou "setores aecistas ligados ao governo Lula", que não trabalham por Serra.
Dilma abriu 12 pontos de vantagem sobre Serra em Minas, segundo maior colégio eleitoral do País. De acordo com pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, a petista tem 44% das intenções de voto, contra 32% para o tucano.
A lista de aliados na campanha pela reeleição de Anastasia inclui partidos lulistas como PP, PDT e PSB. "Cobrar desses segmentos que venham para a campanha nacional é desconfiança ou má-fé", declarou Aécio em entrevista ao Estado, dizendo que esses partidos estão coligados com Dilma no plano federal.
Aécio argumentou que, diferentemente de São Paulo, onde o PP lançou candidato a governador contra o tucano Geraldo Alckmin, em Minas os membros desse partido não têm candidato próprio e apoiam Anastasia.
"O Serra vai vencer a eleição em Minas", apostou Aécio, dizendo estar otimista após a visita a Montes Claros, onde 83 dos 92 prefeitos que integram a Associação dos Municípios do Norte de Minas declararam apoio a Anastasia.
Segundo Aécio, a campanha estadual "movimenta mais" por conta do leque de apoios que ele foi construindo ao longo dos oito anos de governo. Ele alegou que, se por um lado os parlamentares da base lulista não pedem voto para Serra no palanque do PSDB, também não fazem campanha para Dilma. "Como neutralizamos muitos aliados, Serra acaba tendo ganho político", diz Aécio, criticando "meia dúzia de áulicos que estimulam intrigas".
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