DEU EM O GLOBO
Ministra diz que estabelecimentos estão inativos desde 1997
Fábio Fabrini
BRASÍLIA. Embora constem como ativas, as empresas abertas pela ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, em 1994 e mantidas em seu nome até 2007 só existem no papel. O endereço da Carvalho Guerra e Representações (Setor de Indústria e Abastecimento Sul de Brasília) não existe. Ali perto, na sala onde estaria a Razão Social Confecções, há uma papelaria há dez anos.
A ministra registrou as duas empresas com o irmão, Antônio Eudacy Carvalho, e foi sócia nos quatro primeiros anos em que teve cargos no governo Lula (2003 a 2007). Embora o Conselho de Ética da Presidência exija dos altos funcionários públicos a declaração de bens, Erenice não listou as empresas nos documentos que enviou. Pela assessoria, ela disse ontem que, apesar dos registros ativos na Junta Comercial, as empresas estão inativas desde 1997. Por isso, foram excluídas da documentação encaminhada à Presidência. Ela informou não saber que as firmas não haviam sido extintas.
Mas Erenice se retirou das empresas só em 2007, quando passou suas cotas à ex-cunhada Gabriela Pazzini. Arquiteta com cargo comissionado na Secretaria do Patrimônio, Gabriela disse que atendeu a pedido do ex-marido, que justificou não poder extinguir as firmas por pendências; ela não esclareceu quais.
— Toda a família participava.
Ela (Erenice) até aprendeu a costurar — disse Gabriela.
Ministra diz que estabelecimentos estão inativos desde 1997
Fábio Fabrini
BRASÍLIA. Embora constem como ativas, as empresas abertas pela ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, em 1994 e mantidas em seu nome até 2007 só existem no papel. O endereço da Carvalho Guerra e Representações (Setor de Indústria e Abastecimento Sul de Brasília) não existe. Ali perto, na sala onde estaria a Razão Social Confecções, há uma papelaria há dez anos.
A ministra registrou as duas empresas com o irmão, Antônio Eudacy Carvalho, e foi sócia nos quatro primeiros anos em que teve cargos no governo Lula (2003 a 2007). Embora o Conselho de Ética da Presidência exija dos altos funcionários públicos a declaração de bens, Erenice não listou as empresas nos documentos que enviou. Pela assessoria, ela disse ontem que, apesar dos registros ativos na Junta Comercial, as empresas estão inativas desde 1997. Por isso, foram excluídas da documentação encaminhada à Presidência. Ela informou não saber que as firmas não haviam sido extintas.
Mas Erenice se retirou das empresas só em 2007, quando passou suas cotas à ex-cunhada Gabriela Pazzini. Arquiteta com cargo comissionado na Secretaria do Patrimônio, Gabriela disse que atendeu a pedido do ex-marido, que justificou não poder extinguir as firmas por pendências; ela não esclareceu quais.
— Toda a família participava.
Ela (Erenice) até aprendeu a costurar — disse Gabriela.
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