“Lula está histérico; um recém chegado ao Brasil que o tenha visto no programa eleitoral, acreditaria que o PSDB é que tinha violado o sigilo de altos dirigentes do PT, da filha de Dilma, do seu genro, o oposto do que realmente aconteceu. É muita cara de pau. A maneira como ele se refere aos outros candidatos é baixa, sem nenhum respeito; será que é demais querer para presidente alguém mais educado? Até agora, Dilma está, segundo as pesquisas, à frente dos outros candidatos, mas a possibilidade de haver um segundo turno tira Lula do sério. Sempre se soube que ele era um mau perdedor, e agora se anuncia também como um (possível) péssimo ganhador. E alguém acredita na investigação da Policia Federal? Na quebra do sigilo telefônico da funcionária da Receita? Em alguma coisa que envolva esse governo?
Além de todos os meus medos, agora tenho um novo: de que Lula exploda feito um homem bomba num palco qualquer, com o microfone na mão, tal a raiva e o ódio que não consegue esconder - e nem tenta. O presidente não se conforma em ser contrariado, não admite ser derrotado, e sua fúria, quando supõe que isso possa acontecer, é a de um animal com raiva - a doença - em seus piores momentos. Em suas metáforas, passou da ignorância, até compreensível, à grosseria e à boçalidade. “
(Danuza Leão, no artigo ‘Mimetismo’ na Folha de S. Paulo, 12/9/2010)
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