DEU EM O GLOBO
O Brasil do orelhão e o da banda larga
Acusações mútuas sobre a privatização de empresas estatais marcaram o segundo bloco do debate. Enquanto Dilma usou declarações de tucanos, como Luiz Carlos Mendonça de Barros e David Zylbersztajn, na tentativa de vincular Serra à ideia de privatizar a Petrobras, Serra rebateu dizendo que o governo Lula reduziu a participação nacional no controle do Banco do Brasil, além de ter vendido dois bancos públicos.
A candidata do PT foi a primeira a abordar o tema. Em sua pergunta, quis saber de Serra se concordava com a gestão da Petrobras no governo Fernando Henrique, quando a estatal teria reduzido a participação acionária da população e arrecadado pouco.
É só chegar a campanha e o PT volta sempre a essa história. O que vocês fazem é uma coisa. O que dizem é outra. O PT colocou o Banco do Brasil na Bolsa de Nova York e aumentou a participação do capital privado.
Vocês reclamam que foram vendidas as ações da Petrobras, mas o governo Fernando Henrique continuou com o controle respondeu o candidato tucano.
Para reforçar a resposta, Serra disse que José Eduardo Dutra, atual presidente do PT e ex-presidente da Petrobras, elogiou a lei feita no governo FH com as seguintes palavras. A Petrobras não poderia estar avançando sem a lei que foi aprovada no governo anterior.
Na réplica, Dilma acusou Serra de ter mil caras e lembrou o que disseram assessores tucanos sobre a venda da Petrobras: David Zilbersztajn, que presidiu a Agência Nacional do Petróleo, é a favor que haja privatização do pré-sal, que seja passado para as empresas privadas internacionais. Isso mostra o quadro. São a favor da privatização só do pré-sal ou do pré-sal e da Petrobras? Serra respondeu que, embora cada um tenha direito a dizer o que pensa no PSDB, tem cabeça própria e não fica na sombra dos outros, numa referência à relação de Dilma com o presidente Lula.
Minha vida pública sempre foi marcada pela coerência. Não tenho departamento secreto, nada guardado no cofre, e nem fico me justificando. Lutei pelo fortalecimento da Petrobras desde líder estudantil disse ele.
Serra devolveu os ataques ao lembrar dos êxitos das políticas de privatização do governo Fernando Henrique para a área de telecomunicações.
E emendou: Qual seria o Brasil do PT no setor? O Brasil do orelhão. Ninguém teria celular.
Dilma se defendeu: Meu Brasil é o da banda larga, não o do orelhão. Banda larga para todos os brasileiros, barata, de capacidade.
O Brasil do orelhão e o da banda larga
Acusações mútuas sobre a privatização de empresas estatais marcaram o segundo bloco do debate. Enquanto Dilma usou declarações de tucanos, como Luiz Carlos Mendonça de Barros e David Zylbersztajn, na tentativa de vincular Serra à ideia de privatizar a Petrobras, Serra rebateu dizendo que o governo Lula reduziu a participação nacional no controle do Banco do Brasil, além de ter vendido dois bancos públicos.
A candidata do PT foi a primeira a abordar o tema. Em sua pergunta, quis saber de Serra se concordava com a gestão da Petrobras no governo Fernando Henrique, quando a estatal teria reduzido a participação acionária da população e arrecadado pouco.
É só chegar a campanha e o PT volta sempre a essa história. O que vocês fazem é uma coisa. O que dizem é outra. O PT colocou o Banco do Brasil na Bolsa de Nova York e aumentou a participação do capital privado.
Vocês reclamam que foram vendidas as ações da Petrobras, mas o governo Fernando Henrique continuou com o controle respondeu o candidato tucano.
Para reforçar a resposta, Serra disse que José Eduardo Dutra, atual presidente do PT e ex-presidente da Petrobras, elogiou a lei feita no governo FH com as seguintes palavras. A Petrobras não poderia estar avançando sem a lei que foi aprovada no governo anterior.
Na réplica, Dilma acusou Serra de ter mil caras e lembrou o que disseram assessores tucanos sobre a venda da Petrobras: David Zilbersztajn, que presidiu a Agência Nacional do Petróleo, é a favor que haja privatização do pré-sal, que seja passado para as empresas privadas internacionais. Isso mostra o quadro. São a favor da privatização só do pré-sal ou do pré-sal e da Petrobras? Serra respondeu que, embora cada um tenha direito a dizer o que pensa no PSDB, tem cabeça própria e não fica na sombra dos outros, numa referência à relação de Dilma com o presidente Lula.
Minha vida pública sempre foi marcada pela coerência. Não tenho departamento secreto, nada guardado no cofre, e nem fico me justificando. Lutei pelo fortalecimento da Petrobras desde líder estudantil disse ele.
Serra devolveu os ataques ao lembrar dos êxitos das políticas de privatização do governo Fernando Henrique para a área de telecomunicações.
E emendou: Qual seria o Brasil do PT no setor? O Brasil do orelhão. Ninguém teria celular.
Dilma se defendeu: Meu Brasil é o da banda larga, não o do orelhão. Banda larga para todos os brasileiros, barata, de capacidade.
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