DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Relatório final da comissão da Assembleia paulista aponta "inegável vínculo" da cooperativa com o PT
Fausto Macedo
A CPI da Bancoop aprovou ontem relatório final em que propõe "imediata intervenção" do Ministério Público na entidade sob investigação por suspeita de fraudes e repasses de recursos para financiamento de campanhas do PT. O documento, com 82 páginas, aponta "inegável vínculo da Bancoop com o PT" e recomenda a desconsideração da personalidade jurídica da Cooperativa Habitacional dos Bancários, fundada por um núcleo do PT em 1996.
"Estamos diante de graves desvios de finalidade decorrentes de práticas supostamente ilícitas e impróprias dos dirigentes da Bancoop, portanto impõe-se a sua descaracterização jurídica", assinala o relator da CPI, deputado Bruno Covas (PSDB).
"O estreito vínculo da Bancoop com o PT se comprovou pelo laudo sigiloso elaborado pelo Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro do Ministério Público, que nos demonstra de maneira cristalina o enorme volume de recursos financeiros doados a campanhas eleitorais da agremiação partidária", destaca o relatório.
Segundo o documento, "restou evidente que empresas foram criadas por diretores da Bancoop com a finalidade de se desviar recursos, fato que contribuiu para a lesão aos cofres da cooperativa e, consequentemente, às mais de 3 mil vítimas".
O relatório foi aprovado sem a presença dos petistas. Segundo a assessoria de Covas, também participaram da sessão Estevam Galvão (DEM), Ricardo Montoro (PSDB), Chico Sardelli (PV), Waldir Agnello (PTB) e Samuel Moreira (PSDB).
"Perderam grande oportunidade de apresentarem uma proposta, como defendemos, para construção de uma solução negociada que contemplasse o pleito dos cooperados", observou o deputado Antônio Mentor, líder do PT na Assembleia de São Paulo. Para Pedro Dallari, advogado da Bancoop, "claramente a maioria da comissão optou por produzir peça de viés político partidário, com ataques à cooperativa, ao PT e ao Sindicato dos Bancários". Ele anota que a intervenção já foi pedida antes por cooperados. "O promotor designado arquivou o pedido por absoluta ausência de amparo legal."
Relatório final da comissão da Assembleia paulista aponta "inegável vínculo" da cooperativa com o PT
Fausto Macedo
A CPI da Bancoop aprovou ontem relatório final em que propõe "imediata intervenção" do Ministério Público na entidade sob investigação por suspeita de fraudes e repasses de recursos para financiamento de campanhas do PT. O documento, com 82 páginas, aponta "inegável vínculo da Bancoop com o PT" e recomenda a desconsideração da personalidade jurídica da Cooperativa Habitacional dos Bancários, fundada por um núcleo do PT em 1996.
"Estamos diante de graves desvios de finalidade decorrentes de práticas supostamente ilícitas e impróprias dos dirigentes da Bancoop, portanto impõe-se a sua descaracterização jurídica", assinala o relator da CPI, deputado Bruno Covas (PSDB).
"O estreito vínculo da Bancoop com o PT se comprovou pelo laudo sigiloso elaborado pelo Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro do Ministério Público, que nos demonstra de maneira cristalina o enorme volume de recursos financeiros doados a campanhas eleitorais da agremiação partidária", destaca o relatório.
Segundo o documento, "restou evidente que empresas foram criadas por diretores da Bancoop com a finalidade de se desviar recursos, fato que contribuiu para a lesão aos cofres da cooperativa e, consequentemente, às mais de 3 mil vítimas".
O relatório foi aprovado sem a presença dos petistas. Segundo a assessoria de Covas, também participaram da sessão Estevam Galvão (DEM), Ricardo Montoro (PSDB), Chico Sardelli (PV), Waldir Agnello (PTB) e Samuel Moreira (PSDB).
"Perderam grande oportunidade de apresentarem uma proposta, como defendemos, para construção de uma solução negociada que contemplasse o pleito dos cooperados", observou o deputado Antônio Mentor, líder do PT na Assembleia de São Paulo. Para Pedro Dallari, advogado da Bancoop, "claramente a maioria da comissão optou por produzir peça de viés político partidário, com ataques à cooperativa, ao PT e ao Sindicato dos Bancários". Ele anota que a intervenção já foi pedida antes por cooperados. "O promotor designado arquivou o pedido por absoluta ausência de amparo legal."
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