DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Ana Paula Scinocca
BRASÍLIA - Enquanto o comando de campanha de Dilma Rousseff (PT) faz ofensiva para retirar a polêmica do aborto da pauta eleitoral, o PSDB de José Serra quer insistir na comparação das biografias dos candidatos e nas companhias da petista - sobretudo a ex-ministra Erenice Guerra, que deixou a Casa Civil após um escândalo de corrupção - nestas duas últimas semanas de campanha.
Animados com as mais recentes pesquisas de intenção de voto, que apontam diminuição da vantagem de Dilma, a cúpula tucana deve insistir mostrando que a petista "não tem biografia" e é "uma incógnita" - uma candidata à sombra de seu padrinho político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na avaliação do comando da campanha do PSDB, por sua história, biografia e propostas, Serra projeta um futuro melhor.
"Estamos no caminho certo. Quem fica mudando toda hora é quem está perdido", disse o presidente nacional do PSDB e coordenador da campanha de Serra, senador Sérgio Guerra (PE).
A campanha de Serra também diz não estar preocupada com eventuais novas investidas dos adversários citando Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.
Denúncia. Integrantes do PT têm usado denúncia da revista IstoÉ, de que o ex-diretor da Dersa teria supostamente sumido com R$ 4 milhões, captados à margem da legislação eleitoral, da campanha do PSDB.
Na avaliação de tucanos, Serra não fugiu do assunto ao ser questionado sobre Souza. Para o PSDB, nova investida do PT neste caso não passa de "desespero". "Isso é tentar desviar o foco da Erenice e do esquema dos Correios", resumiu um importante coordenador da campanha.
Privatizações. Embora acreditem que o tema das privatizações não é popular junto ao eleitorado, os tucanos acreditam já ter criado uma "vacina" para evitar que a pecha de privatista cole em Serra como ocorreu em 2006 com o então candidato tucano Geraldo Alckmin.
À época, o candidato tucano Geraldo Alckmin disputava a Presidência com o atual presidente Lula e não conseguiu escapar do tema e do rótulo.
Serra, ao contrário, avaliam os tucanos, têm dado declarações que mostram claramente a sua posição, como a defesa que tem feito de fortalecimento da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal, entre outros.
Ana Paula Scinocca
BRASÍLIA - Enquanto o comando de campanha de Dilma Rousseff (PT) faz ofensiva para retirar a polêmica do aborto da pauta eleitoral, o PSDB de José Serra quer insistir na comparação das biografias dos candidatos e nas companhias da petista - sobretudo a ex-ministra Erenice Guerra, que deixou a Casa Civil após um escândalo de corrupção - nestas duas últimas semanas de campanha.
Animados com as mais recentes pesquisas de intenção de voto, que apontam diminuição da vantagem de Dilma, a cúpula tucana deve insistir mostrando que a petista "não tem biografia" e é "uma incógnita" - uma candidata à sombra de seu padrinho político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na avaliação do comando da campanha do PSDB, por sua história, biografia e propostas, Serra projeta um futuro melhor.
"Estamos no caminho certo. Quem fica mudando toda hora é quem está perdido", disse o presidente nacional do PSDB e coordenador da campanha de Serra, senador Sérgio Guerra (PE).
A campanha de Serra também diz não estar preocupada com eventuais novas investidas dos adversários citando Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.
Denúncia. Integrantes do PT têm usado denúncia da revista IstoÉ, de que o ex-diretor da Dersa teria supostamente sumido com R$ 4 milhões, captados à margem da legislação eleitoral, da campanha do PSDB.
Na avaliação de tucanos, Serra não fugiu do assunto ao ser questionado sobre Souza. Para o PSDB, nova investida do PT neste caso não passa de "desespero". "Isso é tentar desviar o foco da Erenice e do esquema dos Correios", resumiu um importante coordenador da campanha.
Privatizações. Embora acreditem que o tema das privatizações não é popular junto ao eleitorado, os tucanos acreditam já ter criado uma "vacina" para evitar que a pecha de privatista cole em Serra como ocorreu em 2006 com o então candidato tucano Geraldo Alckmin.
À época, o candidato tucano Geraldo Alckmin disputava a Presidência com o atual presidente Lula e não conseguiu escapar do tema e do rótulo.
Serra, ao contrário, avaliam os tucanos, têm dado declarações que mostram claramente a sua posição, como a defesa que tem feito de fortalecimento da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal, entre outros.
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