DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASíLIA - O governo Lula é aprovado por 83% dos brasileiros. O recorde apurado pelo Datafolha coloca o petista como o mais popular presidente eleito pelo voto direto pós-ditadura militar.
Lula exerceu o poder de maneira eficaz e com vários fatores conjunturais a seu favor. Mais do que tudo, nunca é demais lembrar, foi o mandatário que mais bem utilizou a comunicação de massas. Otimizou a propaganda estatal ao máximo.
Quando Lula assumiu, em 2003, havia 499 veículos recebendo dinheiro para veicular propagandas do governo. Em 2008, já eram 5.297 jornais, revistas, portais de internet, rádios e TVs desfrutando desse auxílio luxuoso.
Agora, o governo decidiu falar tchau aos brasileiros. Está em cartaz na mídia uma campanha de R$ 20 milhões, como revelou ontem a repórter Julia Duailibi. O slogan é "estamos vivendo o Brasil de todos". De fato, quem paga essa conta são todos os brasileiros.
As empresas estatais federais gastavam R$ 555,4 milhões por ano em 2003 com projetos de patrocínio. Em 2006, o valor já havia pulado para R$ 1,085 bilhão. Estar bem na mídia é tudo. Lula sabe disso.
Houve talvez outras bandas de rock tão boas como os Beatles. Os Kinks, da mesma época, eram ótimos. Mas foram os garotos de Liverpool os que estavam no lugar certo, na hora certa e os que usufruíram com maestria do benefício da comunicação de massa.
Seria injusto, entretanto, creditar o sucesso de Lula só ao seu bem estudado plano de marketing. Após oito anos, o petista deixa um Brasil melhor. Sábio, manteve o rumo básico na condução da economia, com metas de inflação e uma certa responsabilidade fiscal.
Ressalvas feitas, é também indisputável o fato de nunca na história deste país ter havido tanta propaganda a favor de um presidente. O tempo se encarregará de mostrar a perenidade de sua obra -já sem o efeito da avalanche de comerciais.
BRASíLIA - O governo Lula é aprovado por 83% dos brasileiros. O recorde apurado pelo Datafolha coloca o petista como o mais popular presidente eleito pelo voto direto pós-ditadura militar.
Lula exerceu o poder de maneira eficaz e com vários fatores conjunturais a seu favor. Mais do que tudo, nunca é demais lembrar, foi o mandatário que mais bem utilizou a comunicação de massas. Otimizou a propaganda estatal ao máximo.
Quando Lula assumiu, em 2003, havia 499 veículos recebendo dinheiro para veicular propagandas do governo. Em 2008, já eram 5.297 jornais, revistas, portais de internet, rádios e TVs desfrutando desse auxílio luxuoso.
Agora, o governo decidiu falar tchau aos brasileiros. Está em cartaz na mídia uma campanha de R$ 20 milhões, como revelou ontem a repórter Julia Duailibi. O slogan é "estamos vivendo o Brasil de todos". De fato, quem paga essa conta são todos os brasileiros.
As empresas estatais federais gastavam R$ 555,4 milhões por ano em 2003 com projetos de patrocínio. Em 2006, o valor já havia pulado para R$ 1,085 bilhão. Estar bem na mídia é tudo. Lula sabe disso.
Houve talvez outras bandas de rock tão boas como os Beatles. Os Kinks, da mesma época, eram ótimos. Mas foram os garotos de Liverpool os que estavam no lugar certo, na hora certa e os que usufruíram com maestria do benefício da comunicação de massa.
Seria injusto, entretanto, creditar o sucesso de Lula só ao seu bem estudado plano de marketing. Após oito anos, o petista deixa um Brasil melhor. Sábio, manteve o rumo básico na condução da economia, com metas de inflação e uma certa responsabilidade fiscal.
Ressalvas feitas, é também indisputável o fato de nunca na história deste país ter havido tanta propaganda a favor de um presidente. O tempo se encarregará de mostrar a perenidade de sua obra -já sem o efeito da avalanche de comerciais.
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