DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), desafiou ontem a presidente eleita, Dilma Rousseff, a iniciar sua gestão combatendo o desvio nos repasses de dinheiro público para organizações não governamentais (ONGs). Ele citou reportagem publicada ontem pelo Estado - que revelou saque na boca do caixa de dinheiro depositado na conta da RC Assessoria e Marketing, registrada em nome de laranjas - como exemplo do "escândalo" patrocinado pela "aliança" dessas entidades com dinheiro público. "São organizações aparelhadas para desviar dinheiro. Se Dilma deseja dar um novo rumo ao governo, tem de deixar de passar a mão na cabeça dos desonestos."
O Estado mostrou que R$ 1,7 milhão foi sacado em espécie logo que o dinheiro foi depositado na conta da RC Assessoria e Marketing, favorecida por emendas dos senadores Gim Argello (PTB-DF), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Sandro Mabel (PR-GO), entre outros. O líder tucano afirmou que, no governo do presidente Lula, a oposição se empenhou em investigar irregularidades como essa na CPI das ONGs. "A prática é tão escancarada que exige uma reação imediata."
Dias comparou a atual farra das emendas com o esquema revelado pela Operação Sanguessuga, da Polícia Federal. Os autores de emendas para compra de ambulâncias, vendidas com preços superfaturados, recebiam parte da verba desviada.
Para o deputado Doutor Rosinha (PT-PR), o que tem de acabar são as emendas individuais. "Como atendem interesses limitados, essas emendas deveriam ser substituídas pelas emendas de bancada." O parlamentar questionou a atuação da oposição na CPI das ONGs do Senado. Para ele, a comissão tinha finalidade política, "de investigar só o governo Lula".
O líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), desafiou ontem a presidente eleita, Dilma Rousseff, a iniciar sua gestão combatendo o desvio nos repasses de dinheiro público para organizações não governamentais (ONGs). Ele citou reportagem publicada ontem pelo Estado - que revelou saque na boca do caixa de dinheiro depositado na conta da RC Assessoria e Marketing, registrada em nome de laranjas - como exemplo do "escândalo" patrocinado pela "aliança" dessas entidades com dinheiro público. "São organizações aparelhadas para desviar dinheiro. Se Dilma deseja dar um novo rumo ao governo, tem de deixar de passar a mão na cabeça dos desonestos."
O Estado mostrou que R$ 1,7 milhão foi sacado em espécie logo que o dinheiro foi depositado na conta da RC Assessoria e Marketing, favorecida por emendas dos senadores Gim Argello (PTB-DF), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Sandro Mabel (PR-GO), entre outros. O líder tucano afirmou que, no governo do presidente Lula, a oposição se empenhou em investigar irregularidades como essa na CPI das ONGs. "A prática é tão escancarada que exige uma reação imediata."
Dias comparou a atual farra das emendas com o esquema revelado pela Operação Sanguessuga, da Polícia Federal. Os autores de emendas para compra de ambulâncias, vendidas com preços superfaturados, recebiam parte da verba desviada.
Para o deputado Doutor Rosinha (PT-PR), o que tem de acabar são as emendas individuais. "Como atendem interesses limitados, essas emendas deveriam ser substituídas pelas emendas de bancada." O parlamentar questionou a atuação da oposição na CPI das ONGs do Senado. Para ele, a comissão tinha finalidade política, "de investigar só o governo Lula".
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