"A oposição está em amplos estratos da população. É um corpo imenso, mas não tem cabeça para organizar-se. Não há ninguém que lhe dê um sentido e canalize a ira. As pessoas buscam um partido capaz de falar em seu nome. [A Irmandade Muçulmana] repete os mesmos erros desde 1928. Demonstra uma grande entrega, mas sua sensibilidade não é realmente democrática. Sempre esteve do lado da tirania e contra a vontade do povo. Estava com o rei Faruk; depois, apoiou Nasser quando extinguiu os partidos políticos. Hoje, alguns enviam sinais que estariam dispostos a aceitar que o filho de Mubarak herde o poder se eles obtiverem, como contrapartida, a legalização de seu partido. "
EL-ASWANY, Alla, intelectual egípicio. Entrevista ao Le Monde, 30 de janeiro de 2011.
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