Atraso nas entregas chega a 46,5 milhões de correspondências
Renato Machado
BRASÍLIA - Após seis dias de greve, os Correios estimam que 46,5 milhões de correspondências estão com atraso na entrega. Mas a empresa diz que a adesão ao movimento caiu e que por isso foi possível reduzir o atraso -de 40% para 35%.
Os Correios afirmam que a quantidade de trabalhadores em greve caiu de 32% para 23% ontem -a empresa tem 110 mil funcionários. A categoria nega enfraquecimento.
Segundo José Rivaldo da Silva, presidente da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares), em assembleias ontem em todo o país, os funcionários decidiram manter a paralisação. "Vamos tentar convencer quem ainda não aderiu." Todos os dias a empresa entrega cerca de 35 milhões de objetos. Até sexta-feira passada, 40% do total dessa carga estava atrasada, índice que a empresa afirma ter reduzido para 35% ontem.
As negociações estão paradas. O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) disse que o ponto será cortado e afirmou que os Correios têm o monopólio dos serviços e por isso devem ter "responsabilidade com a população".
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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