Débora Duque
Seis dias após dar um ultimato a DEM e PMDB para que se defina o candidato do bloco tríplice da oposição – formado ainda pelo PPS – à Prefeitura do Recife, Raul Jungmann (PPS) propõe, agora, três mecanismos para a escolha desse nome. As vias são pouco usuais – considerando o envolvimento de três partidos no processo –, mas Jungmann argumenta que, se adotadas, poderão conferir maior “legitimidade” ao futuro representante da aliança oposicionista.
Uma das opções seria a realização de prévias abertas entre os pré-candidatos das três legendas – Raul Henry (PMDB), Mendonça Filho (DEM), além do próprio Jungmann. Pelo critério sugerido por ele, qualquer eleitor recifense poderia participar do processo, independente de filiação partidária. “Os candidatos participariam de debates com a população para depois haver a escolha, como nas primárias da oposição na Venezuela. Haveria uma oxigenação do debate”, disse.
Apesar de ser entusiasta da primeira opção, Jungmann também aponta como alternativa as prévias fechadas, nas quais o direito ao voto só seria concedido aos filiados às legendas. Para auxiliar a logística da votação, ele defende, inclusive, o uso das redes sociais.
A terceira sugestão do pós- comunista é a formação de um conselho constituído por “medalhões” das três siglas, como Jarbas Vasconcelos (PMDB), Marco Maciel (DEM) e Roberto Freire (PPS). Caberia eles a definição do candidato do bloco. Jungmann enviará, hoje, uma carta aos colegas, oficializando as sugestões. “Se até 30 de março não houver decisão sobre nosso candidato ou método de escolha, permaneceremos com o lançamento da nossa candidatura”, avisou.
FONTE: JORNAL DO COMMERCIO (PE)
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