“O que fez da obra de Gramsci uma obra formativa e não somente moralizadora ou imediatamente política, foi que esta não foi tanto uma teoria do marxismo, um exercício filosófico para filósofos, mesmo quando Gramsci serviu-se de Marx, reaprendido através de Lenin, para acertar suas próprias contas com o idealismo de Croce, senão uma utilização e verificação do método marxista feitas com o objetivo de dar uma interpretação de alguns pontos centrais do desenvolvimento da sociedade italiana do Renascimento ao facismo, e de elaborar algumas categorias analíticas para o estudo da sociedade e da política destinadas a servir como esquemas de compreensão histórica muito mais além dos campos no qual ele as aplicou , como “classes subalternas”, “bloco histórico”, “hegemonia e ditadura”, “sociedade civil e sociedade política”, “sociedade regulada”, “vontade coletiva”, “catarsis”, “reforma moral e cultural”, “literatura nacional-popular”, “intelectuais orgânicos”, “puros”, “tradicionais”, “organização da cultura”, etcétera.”. "
Cf. El perfil ideológico del siglo XX en Italia, Fondo de Cultura, México, 1989.
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