Ex-governador começa a montar time para campanha à prefeitura; antigos aliados também foram convocados
Em outra frente, de olho nas prévias, deputados federais e vereadores organizam ato pró-Serra na próxima semana
Daniela Lima
SÃO PAULO - Mesmo antes de disputar as prévias que definirão o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra já começou a acionar nomes para montar sua equipe de campanha.
Na último domingo, ele pediu ao governador Geraldo Alckmin que liberasse o secretário Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano) para coordenar os trabalhos durante a eleição.
Aparecido é um dos principais interlocutores políticos de Alckmin. Ao convidá-lo, Serra sinaliza alinhamento com o governador.
Aparecido comunicou os dois pré-candidatos que concorrem com Serra nas prévias -o secretário José Aníbal (Energia) e o deputado Ricardo Tripoli- sobre o convite. Assegurou a ambos que não haverá definição antes do resultado da disputa interna.
Serra também reabilitou antigos aliados. O ex-governador Alberto Goldman passou a despachar com ele no escritório político e a fazer contato com outras siglas.
O tesoureiro de Serra na eleição presidencial de 2010, Márcio Fortes, reapareceu em São Paulo na última terça-feira para prestigiar a cerimônia de inscrição do ex-governador nas prévias.
O secretário Andrea Matarazzo (Cultura), que abriu mão de disputar as prévias em favor de Serra, assumiu as negociações com a bancada de vereadores.
Matarazzo foi avisado que Serra quer que ele seja candidato a vereador em 2012, para liderar a bancada ou até mesmo presidir a Câmara. O secretário, no entanto, ainda sonha em negociar a vice na chapa do tucano.
Assessora histórica de Serra, a jornalista Paula Santa Maria foi convidada a voltar a trabalhar com ele.
Em outra frente, que trabalha para fortalecer o tucano nas prévias, deputados federais e vereadores farão atos públicos de apoio na próxima semana.
Já o secretário Bruno Covas (Meio Ambiente), que também abdicou da disputa por Serra, está encarregado de selar a paz entre o ex-governador e a juventude tucana, além de melhorar suas relações com covistas históricos.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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