Em entrevista à "TV Estadão", pré-candidata disse que comércio da droga deveria ser feito por "pessoas honestas"
Flávia Dangelo
A pré-candidata à Prefeitura Soninha Francine (PPS) defendeu ontem que a produção e venda da maconha sejam feitas dentro da legalidade no Brasil. Em entrevista à TV Estadão, Soninha disse ser a favor de discutir mudanças na legislação, desde que com seriedade. "Mesmo bem-humorado, o oba-oba (em torno da maconha) não contribui ao debate que me interessa", afirmou.
Para Soninha, o monopólio da venda da droga na mão de criminosos é "um desastre". "Eu preferia que pessoas honestas, conhecidas, com CNPJ, nota fiscal e carteira assinada, cuidassem da produção disso (maconha), dentro da legalidade e não nesse modelo de hoje, em que (criminosos) combatem e se defendem com armas", argumenta.
Nesta semana, alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP organizaram a "Semana de Barba, Bigode e Baseado". O propósito principal do evento é discutir a legalização da maconha.
Vice. Soninha disse que não abre mão da candidatura em favor do pré-candidato tucano José Serra. "Se o PPS decidir, em convenção, que pretende indicar o vice do Serra e abrir mão da candidatura própria, ele pode indicar o vice do Serra, mas a opção não serei eu", avisou.
Como candidata pela segunda vez à sucessão em São Paulo, Soninha disse que vai manter o discurso de 2008: o da busca por uma "solução estrutural" para a cidade.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
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