Para neutralizar a influência da senadora Ana Amélia Lemos (PP), o prefeito José Fortunati (PDT) deu ontem um passo decisivo na conquista do apoio do PP. Em almoço com a bancada estadual, rasgou elogios aos secretários do PP e ao líder do governo na Câmara, João Antônio Dib.
Os deputados deixaram claro que respeitarão a decisão do diretório municipal, ao qual cabe definir o que o partido fará na eleição deste ano.
Provocado pelo deputado Mano Changes (PP), que puxou o assunto de 2014, Fortunati disse que ninguém vai definir alianças futuras agora, mas perguntou, referindo-se ao PC do B e ao PDT:
– Quem tem mais chance de apoiar a candidatura de Ana Amélia?
O prefeito também lembrou antigas divergências com Tarso Genro, motivo de sua saída do PT, para indicar que não planeja apoiar a reeleição do governador.
Perguntado sobre o motivo de sua ausência na abertura do Fórum da Liberdade, Tarso Genro não titubeou: admitiu que foi, sim, represália pelas vaias ao vice, Beto Grill, no ano passado.
PT e PMDB de braços dados
Aliados em Brasília, adversários no Estado, PT e PMDB devem fechar coligação em Pelotas. Ontem, a executiva do PMDB publicou nota no jornal Diário Popular reafirmando a decisão do diretório, aprovada por 38 votos a quatro, de buscar uma aliança com o PT de Fernando Marroni.
"O PMDB de Pelotas não integra e nunca integrou a chamada base aliada do atual governo municipal", diz o texto.
A nota é uma resposta ao ex-prefeito Irajá Andara Rodrigues, que resiste à aliança com o PT.
Em Caxias do Sul, o PMDB deve anunciar na sexta-feira o apoio ao candidato Alceu Barbosa Velho (PDT). Ex-secretário da Cultura, Antônio Feldmann é o mais cotado para vice.
FONTE: ZERO HORA (RS)
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