Por: Valéria de Oliveira
O presidente nacional da Mobilização Democrática (MD), deputado federal Roberto Freire (SP), defendeu, em pronunciamento no plenário da Câmara na noite desta quarta-feira, o princípio da democracia, “que na administração do PT vale para o governo e não vale para a oposição”. Foi a primeira atuação dele em plenário como presidente do novo partido, criado nesta quarta-feira após a fusão entre PPS e PMN.
Ele se referia ao projeto de autoria do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP) que impede que deputados que migrarem de partidos levem tempo de TV e fundo partidário, facilidade dada ao governista PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab.
“Não vai adiantar fazer isso, salvo cometer uma violência inaudita contra uma cidadã respeitada que é Marina Silva porque a sociedade brasileira não vai aceitar”, afirmou Freire. Os partidários de Marina colhem assinaturas para a fundação do partido a ser capitaneado por ela, a Rede.
O deputado lembrou que o PPS já fez a fusão com o PMN nesta quarta-feira e o resultado da votação não afeta mais a Mobilização Democrática. “Mas não deixamos de defender a democracia”.
Para Freire, a prática dos petistas e de outros integrantes da base “é exemplo do velho casuísmo da ditadura militar”. O deputado observou que o PT não fechou o Congresso, como os ditadores, mas quer impor uma violência aos partidos políticos.
“Não vai melhorar a biografia de nenhum petista nem de nenhum governista”, ressaltou Freire. Na avaliação dele, “isto vai evidentemente manchar o PT, o governo Dilma e todos os que querem enfiar goela abaixo esse absurdo”.
Fonte: Portal do PPS
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