O protesto, que começou pacífico, acabou em atos de vandalismo de um pequeno grupo de manifestantes
Gustavo Uribe
SÃO PAULO - A manifestação contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, realizada neste sábado na capital paulista, terminou em depredação na região central de São Paulo. Após a dispersão do protesto, que reuniu cerca de 1,5 mil pessoas, um pequeno grupo depredou um carro da Polícia Metropolitana de São Paulo.
Um carro que passava pelo local da manifestação pegou fogo ao passar por cima de um colchão incendiado. A família que estava dentro do veículo foi retirada por fotógrafos que registravam o protesto.
Um grupo correu para o hotel Lison, na Rua Augusta, onde foram cercados pela polícia. Segundo a rádio CBN, cerca de 40 manifestantes foram detidos. O protesto foi convocado pelas redes sociais e reuniu black blocs, movimentos sociais, partidos políticos de esquerda, entre outros grupos.
A manifestação teve início no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista, por volta das 17h e seguiu para a Praça da Sé, na região central da capital paulista. Durante a movimentação, houve pequenos focos de brigas e confrontos com as forças policiais, que foram rapidamente contornados. Ao todo, o governo de São Paulo mobilizou em torno de 2,5 mil policiais militares para acompanhar o protesto, que recebeu tanto apoio como vaias de moradores da região central de São Paulo.
Os manifestantes carregavam cartazes e entoavam gritos de protesto, como “Dilma, vê se me escuta: na Copa do Mundo vai ter luta”, ou “Brasil, vamos acordar. Professor vale mais do que o Neymar”. Durante a passagem do protesto, comerciantes com lojas ao longo do trajeto da passeata fecharam seus estabelecimentos. Um das presenças ilustres durante a manifestação foi do coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, Júlio Lancellotti.
— São sempre importantes as manifestações, que são o grito preso na garganta das pessoas. A Copa do Mundo não pode se sobrepor às necessidades de vida do nosso povo — disse o religioso.
Ao todo, o governo de São Paulo mobilizou em torno de 2,5 mil policiais militares para acompanhar o protesto, que recebeu tanto apoio como vaias de moradores da região central de São Paulo. Os manifestantes carregavam cartazes e entoavam gritos de protesto, como “Dilma, vê se me escuta: na Copa do Mundo vai ter luta”, ou “Brasil, vamos acordar. Professor vale mais do que o Neymar”.
Durante a passagem do protesto, comerciantes com lojas ao longo do trajeto da passeata fecharam seus estabelecimentos. Um das presenças ilustres durante a manifestação foi do coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, Júlio Lancellotti.
Fonte: O Globo.
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