No Recife, manifestantes se concentraram no início da tarde no Parque 13 de Maio e saíram em passeata pelas Avenidas Conde da Boa Vista e Agamenon Magalhães
Um grupo de cerca de 100 pessoas realizou um protesto pacífico contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. A manifestação começou na tarde de ontem e se estendeu pelo início da noite. Por volta das 16h, jovens mascarados partiram do Parque 13 de Maio, área central do Recife, em direção à Avenida Conde da Boa Vista. Acompanhados por policiais militares, seguiram pela Avenida Agamenon Magalhães até o Shopping RioMar, onde o ato foi desfeito.
Na Agamenon, os mascarados, conhecidos como Black Blocs, pararam em frente ao relógio que marca a contagem regressiva para o início do torneio. A manifestação ocupou a faixa direita da avenida. "Não vai ter Copa, não vai ter Copa", repetiram, diversas vezes, os manifestantes. O grupo entrou no RioMar, discursou e estendeu uma faixa de protesto no terceiro andar. Não houve registro de conflito ou agressão.
Em outras quatro capitais, protestos contra a Copa foram deflagrados: São Paulo, Rio, Curitiba e Goiânia.
Na capital paulista, um ato interditou a Avenida Paulista. Segundo a PM, havia cerca de mil manifestantes monitorando o protesto no local. Um grupo de aproximadamente 40 Black Blocs, segundo a polícia, conduziu a passeata.
No Rio, o protesto reuniu cerca de 300 pessoas, que fizeram uma caminhada pacífica pela orla de Copacabana (Zona Sul) até o final da praia. Depois disso, formou-se um grande tumulto, provocado pelos Black Blocs, com correria entre os carros presos no engarrafamento.
Já em Curitiba, cerca de cem pessoas participaram de passeata nas ruas do Centro, próximo à Praça Tiradentes e à região conhecida como Boca Maldita.
Na capital de Goiás, um grupo de cerca de cem manifestantes participou pela manhã de um protesto. Não houve confrontos.
O ato começou por volta das 9h30, em frente ao Teatro Goiânia, na região central, e seguiu pelas Avenidas Tocantins e Anhanguera.
Depois, o grupo passou perto do Palácio Pedro Ludovico, sede do governo de Goiás, e o movimento se dispersou na Praça Universitária, também na região central.
De acordo com o porta-voz da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves, os manifestantes atearam fogo a latas de lixo e pneus, mas não houve incidentes.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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