A cara da Dilma
Pesquisa qualitativa realizada pelo Planalto aponta que apenas três programas do governo são identificados como a marca da presidente Dilma: em primeiro lugar, aparece o Mais Médicos, seguido do Minha Casa, Minha Vida. Em terceiro lugar, vem o Pronatec, com foco na capacitação profissional, criado há dois anos. Todas as demais ações são relacionadas à gestão Lula.
Marketing pesado
Não foi coincidência entrar no ar nos últimos dias uma propaganda na TV sobre o Pronatec, explicando o programa ao seu público-alvo: os jovens que buscam qualificação para o mercado de trabalho e os trabalhadores, que querem aprimoramento. Herdado do governo Lula, o curioso do Minha Casa, Minha Vida, é que os entrevistados não o relacionam ao ex-presidente. Dilma virou a mãe do programa, em vez do PAC, bastante identificado com o governo anterior. À exceção destas três ações e do fim da inflação nos anos 90, todos os demais projetos desenvolvidos nos últimos 15 anos, foram atribuídos a Lula, inclusive o Bolsa Escola e o Vale-Gás, de FH.
“As oposições estão unidas contra o governo Dilma, mas seria grave erro se tivéssemos apenas um candidato de oposição no 1º turno.”
Roberto Freire
Presidente nacional do PPS
Barradas no baile
O governo federal fecha o ano não podendo contratar obras e serviços de 9.727 empresas. Elas passaram a ser proibidas de participar de pregões e licitações por improbidade, inidoneidade, burla à lei eleitoral ou decisão da Justiça.
Paz e amor
A aliança PT-PSB chegou ao fim, mas não acabou com a relação entre os governadores Jaques Wagner (BA) e Eduardo Campos (PE). Em Salvador para encontro do partido, Campos aproveitou para encontrar o petista e combinar as eleições na Bahia. Com candidatos distintos, Campos garantiu apoio ao PT no segundo turno.
Surfando na onda
O ministro Alexandre Padilha (Saúde) distribuiu mensagem de fim de ano aos funcionários do SUS. “Em 2013, fizemos história. Fizemos história ao ter coragem de implantar o Mais Médicos. Ele provocou debate que resgata a essência do SUS.”
Stress na Esplanada
No último dia para a liberação de emendas orçamentárias aos deputados, o que se viu foi uma guerra interna no governo entre a Secretaria de Relações Institucionais e os demais ministérios. Ministros telefonaram a parlamentares desfazendo compromisso de pagamento afiançado pela ministra Ideli Salvatti.
Quem manda?
Segundo relato do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), Antonio Andrade (Agricultura) ligou para dizer que não pagaria a verba prometida e que a Secretaria de Relações Institucionais “não manda nada e só joga para a torcida.”
#tamojunto
Os petistas, quem diria, passaram o dia ontem nas redes sociais derramando elogios ao ex-presidente FH. Foi só ele dizer que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, não tem condições de ser Presidente da República.
Ser ou não ser? De um peemedebista sobre a indefinição de Renan Calheiros (PMDB) disputar em Alagoas. “Ele vive dilema shakespeariano”.
Fonte: O Globo
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