- Folha de S.Paulo
SÃO PAULO - Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves se disse "estarrecido" com a participação da presidente Dilma Rousseff na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.
Para o tucano, Dilma "utilizou um espaço do Estado brasileiro para fazer campanha política".
"A história se lembrará daquele momento do discurso da presidente à ONU em que ela esqueceu onde estava, para quem falava, para fazer propaganda para o horário eleitoral. Um dia triste para o Brasil", disse o candidato nesta quinta-feira (25), em Porto Alegre.
No discurso em questão, na quarta-feira (24), a presidente abordou temas de política interna que vem explorando na campanha eleitoral, como resultados de políticas sociais e ações na economia.
Aécio também mencionou a citação que Dilma fez no discurso ao atualconflito entre os EUA e a facção radical EI (Estado Islâmico). Na ocasião, a presidente afirmou que o "uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos".
"A presidente propõe diálogo com um grupo [EI] que está decapitando pessoas. Infelizmente, também em relação à política externa a presidente deixa péssimos exemplos para o seu sucessor", afirmou o tucano.
Economia
O senador e ex-governador de Minas Gerais reiterou que irá "fazer o Brasil voltar a crescer e gerar empregos de qualidade". Disse que "nenhuma candidatura consegue construir o clima de resgate da credibilidade do Brasil como a nossa" e sugeriu que o país esteja hoje "no buraco".
"No primeiro momento, a gente tem que assumir o governo para ver o tamanho do buraco. [...] Vou fazer uma analogia aqui do que está acontecendo com o Brasil. Se você está dentro do buraco, a primeira coisa que você tem que fazer para sair do buraco é parar de cavar. É eleger o PSDB. Mais ou menos isso", disse.
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