Por Thiago Resende, Raphael Di Cunto e Fábio Pupo – Valor Econômico
BRASÍLIA - Eleito novo presidente da Câmara na madrugada desta quinta-feira, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse ser necessário pacificar o plenário da Casa, estabelecer diálogo entre os blocos da maioria e da minoria e olhar para a pauta do governo, que é importante, mas sem deixar de ouvir as ideias da sociedade.
Maia afirmou também que o apoio de partidos de esquerda à sua candidatura foi fundamental para a vitória e que essas agremiações não pediram favores em troca do apoio. "A única coisa que os deputados do PT, PCdoB e PDT me pediram foi que o direito da minoria seja respeitado como prevê a lei. E isso eu vou fazer", afirmou o novo presidente da Câmara.
Segundo ele, não foi possível ainda conversar com o presidente interino Michel Temer por falta de tempo. "Não consegui falar ao telefone com ninguém. Nem sei se ele [Temer] me ligou", justificou ele.
Ao ser questionado se a sua vitória significa a derrota de Eduardo Cunha, que apoiava Rosso, Maia negou: "De jeito nenhum", disse.
No discurso de vitória, ele contou que a ideia de se candidatar partiu de dois colegas: Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP).
Também agradeceu aos partidos que o apoiaram: PSDB, PPS, PSB, DEM, PR, PDT, PCdoB, PTN e outros.
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