• Atos foram convocadas pela CUT e por movimentos sociais
- O Globo
Manifestantes realizaram ontem protestos contra o presidente interino, Michel Temer, em 11 estados do país. Os atos ocorreram nos estados de Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Em oito capitais não houve estimativa de público da Polícia Militar, entre elas São Paulo. O maior protesto, segundo números divulgados pelas forças de segurança, foi em Natal (RN): 600 pessoas.
As manifestações foram convocadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais. Além de críticas ao governo interino, elas reforçam o lema de ser “em defesa das conquistas trabalhistas e da democracia”.
Em São Paulo, manifestantes protestaram na Avenida Paulista. A pista sentido Consolação chegou a ficar totalmente bloqueada. A Polícia Militar acompanhou de perto o ato, que estava previsto para seguir até a Rua Augusta e terminar na Praça Roosevelt. O ato terminou às 19h25 e foi pacífico.
Em Belo Horizonte, o protesto começou na Praça Afonso Arinos por volta das 17h. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas participaram. Já em Juiz de Fora, a manifestação aconteceu no Centro da cidade. O grupo estava concentrado desde as 17h na Praça da Estação com cartazes contra Temer. O ato terminou às 19h30. A Polícia Militar esteve no local e disse que 80 pessoas estiveram presentes.
Já em Porto Alegre, um ato cultural foi realizado à noite no Largo Glênio Peres, no Centro. Manifestantes entregaram panfletos e realizaram uma apresentação teatral para criticar Michel Temer. O ato durou uma hora, entre 17h e 18h. A Brigada Militar não informou estimativa de público.
Protesto contra Dilma
Em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, um protesto a favor do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, reuniu 50 pessoas, segundo a Polícia Militar. Por volta das 19h, apenas uma das seis faixas do Eixo Monumental estava interditada em cada sentido da via.
Os atos ocorreram no dia em que o Senado começou a analisar o relatório da comissão especial do impeachment que recomenda que a presidente afastada, Dilma Rousseff, seja levada a julgamento final no processo que enfrenta no Congresso. Depois da discussão do parecer, o documento será colocado em votação. (Do G1)
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