À GloboNews, presidente também responde a acusações de Dilma
- O Globo
Em entrevista a Roberto D’Avila, na GloboNews, o presidente Michel Temer falou sobre reforma política e defendeu a ideia de que a aprovação do financiamento público de campanha teria que estar vinculada à lista fechada de candidatos. Ele reconheceu, no entanto, que há muita resistência ao modelo:
— O dinheiro público só pode se juntar à ideia de uma lista de candidatos. O dinheiro vai para o partido. Mas eu senti que há muita resistência a isso. A levarse adiante a ideia de um fundo público, ele só pode se destinar a partidos e não a candidatos.
Em resposta à ex-presidente Dilma Rousseff, Temer afirmou que “os que se dizem fortes destruíram o país”:
— Se eu for fraco e consegui fazer o que fiz pelo país, eu prefiro ser fraco do que ser forte. Os que se dizem fortes destruíram o país. As pessoas confundem educação, principalmente educação cívica, educação pessoal, com eventual fraqueza.
Em entrevista ao “Valor Econômico”, na semana passada, Dilma chamou Temer de “um cara extremamente frágil, fraco e medroso”.
Para Temer, a discussão sobre a paternidade da transposição do rio São Francisco é uma discussão “inútil”:
— O que importa é que a água chegou lá. O Lula fez o trabalho dele, sem dúvida alguma, como fez a ex-presidente Dilma com menor intensidade.
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